Acusado de chefiar o crime em Paraisópolis é preso no Jardim Maria Rosa

Do site da Polícia Civil de SP

logo_civilA Polícia Civil prendeu o pintor Sidnei Silva Justino, o Gordo, de 30 anos, responsável pelo comando do crime na favela Paraisópolis, na Zona Sul. Ele assumiu o poder no lugar de Francisco Antônio Cesário da Silva, o Piauí, um dos responsáveis pela onda de ataques contra policiais em 2.012. A detenção, desfechada por integrantes da 6ª Patrimônio (Delegacia de Investigações sobre Facções Criminosas) do Deic (Departamento Estadual de Investigações Estaduais), aconteceu na tarde de hoje (12) em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Segundo o delegado Fábio Sandrim, da 6ª Patrimônio, o novo chefe teria recebido uma importante incumbência: explodir presídios para libertar a liderança.

A equipe da 6ª Patrimônio procurava Justino havia sete meses. Ele era considerado o “gordo invisível”. Isso porque, apesar de controlar uma das mais importantes comunidades da cidade de São Paulo, conseguia exercer sua liderança sem ser identificado. Os policiais fizeram um cerco nos principais locais frequentados pela chefe até identificar o apartamento dentro de um condomínio.

Na tarde de hoje, os policiais resolveram checar o imóvel localizado na rua Maria Abadia dos Santos, Jardim Maria Rosa. A equipe conseguiu identificar Justino e o deteve. A pesquisa dos antecedentes criminais revelou que era procurado por homicídio. O crime aconteceu em 2.006 na favela Paraisópolis.

O delegado Sandrim avaliou que a prisão do líder deverá aprofundar as investigações relacionadas aos planos de ataques contra unidades prisionais.

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