Após sucesso em Taboão, projeto Tempo de Despertar é implantado em São Paulo

Da assessoria da CMTS

O projeto Tempo de Despertar, de autoria da vereadora e presidente da Câmara, Joice Silva (PTB), que faz o enfrentamento da violência doméstica de forma inédita, transformando os agressores em agentes ativos da mudança de comportamento, rompeu as fronteiras do município e foi implantado na última semana com grande expectativa na capital paulista, no Fórum Regional da Penha.

Lei da vereadora Joice Silva vira referência no combate a violência contra as mulheres.
Lei da vereadora Joice Silva vira referência no combate a violência contra as mulheres.

Quando foi implantado em Taboão, o projeto atingiu índice de eficiência superior a 90% ao conseguir conscientizar os homens que cometeram agressões leves contra suas companheiras, irmãs, namoradas e até filhas.

Na sessão do dia 4, a presidente Joice Silva falou da satisfação de ser autora do projeto que está mudando a abordagem do enfrentamento aos casos de violência. Ela relatou a emoção de ver a lei sendo aprovada e posta em prática em outras cidades.

“No processo de construção desse projeto, nas conversas que tive com promotora Maria Gabriela Prado Mansur e todos os envolvidos ficou claro que se tratava de uma ação grande que ia contribuir muito no enfrentamento da violência”, afirmou Joice.

A presidente falou animada da satisfação de ver o projeto superar os limites da cidade a ponto de merecer destaque na Agência Brasil, no site do Tribunal de Justiça, no site Catraca Livre, isso sem contar com o apoio que sempre tivemos da nossa atuante imprensa regional.

Outros projetos da vereadora Joice Silva ajudam a enfrentar a violência doméstica, como a obrigatoriedade da notificação compulsória de casos de violência doméstica em serviços públicos e privados de saúde, que posteriormente se tornou lei estadual graças à deputada Analice Fernandes.

DADOS DA VIOLÊNCIA

A cada 90 minutos uma mulher é assassinada no Brasil segundo pesquisas recentes sobre o tema. Os números representam uma média de 5.664 mortes por ano em um cenário de um Brasil quase não revelado.

Das estatísticas para o mundo real, o projeto realizado em Taboão da Serra usa o diálogo para refazer as contas desse saldo. Voltado aos homens agressores, o programa acontece a cada 15 dias com o objetivo de debater o machismo, desrespeito às mulheres, a Lei Maria da Penha e os direitos nela previstos.

Além de propor uma reflexão sobre a violência dos agressores, o projeto busca entender o que há por trás da vida de cada participante, os dramas cotidianos e histórico familiar deles.

Ao final do curso, o objetivo é promover uma eventual inserção deles no mercado de trabalho, cursos de alfabetização, profissionalização, acompanhamento psicológico, psiquiátrico e tratamento de drogas e álcool.

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