Após vencer 4 eleições para vereador, Marco Porta perde apoio da Igreja Universal e não vai disputar reeleição

Por Allan dos Reis, no Jardim Maria Rosa

O vereador Marco Porta (PRB), eleito nas eleições de 2012 com 2.142 votos, não vai disputar a reeleição em outubro deste ano e ficará sem mandato após disputar e ganhar quatro eleições como vereador. Neste período, ele ainda chegou a ocupar o cargo de deputado estadual [2009-2010].

Líder religioso, Porta é pastor [afastado] da Igreja Universal do Reino de Deus, seu berço eleitoral. Porém, há dois anos, a direção do templo decidiu que lançaria uma candidata e sua chance de reeleição foi reduzida drasticamente.

Vereador Marco Porta foi secretário em 2011 no governo Evilásio, mas diz que informava os erros e o mandatário não tomava providências.
Após vencer quatro eleições, Marco Porta não vai disputar a reeleição e se prepara para deixar a Câmara Municipal.

“Nós temos uma situacao diferente dos outros pleitos que participamos em 2000, 2004, 2008 e 2012. O grupo que sempre nos apoiou resolveu colocar outro candidato também para disputar a eleição e por uma questão de coerência, nós entendemos que não é o momento de ir para reeleição”, diz Porta.

Na Câmara, ele ocupou papéis de destaque na política, especialmente como líder do governo do ex-prefeito Evilásio Farias e chegou a ser secretário municipal entre 2011 e 2012. Na atual gestão, do prefeito Fernando Fernandes (PSDB), era considerado pelos parlamentares com líder do governo, mesmo o cargo não sendo oficializado.

Ele afirma que não está contrariado com a decisão e promete apoiar a candidata a vereadora ligada a igreja, Priscila Sampaio. “O PRB resolveu no município de que o grupo teria também outro candidato. E nós sabemos que não podemos correr riscos de que o PRB fique sem uma cadeira. A nossa intencao não é dividir. Tomei essa decisao de não sair candidato dando a oportunidade de que o outro candidato possa conseguir a cadeira pelo PRB”, completa.

Sobre o futuro político, Marco Porta afirma que só vai começar a discutir após as eleições municipais que acontecem no dia 2 de outubro.

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