Por Eduardo Toledo, especial para o Taboão em Foco
O candidato do PV a prefeitura de Taboão da Serra, José Vicente Buscarini, caminhou neste domingo, dia 18, pelas ruas do CSU, onde conversou com moradores e comerciantes do bairro. Buscarini fez um balanço da campanha até o momento e projetou os últimos 15 dias, quando irá intensificar o corpo a corpo com os eleitores.
Para Buscarini, “essa é uma caminhada muito prazerosa, as pessoas estão me recebendo muito bem, muitos se lembram das conquistas que tivemos nos mandatos anteriores, da forma como a gente cuidava da cidade. E o que me deixa feliz, que os mais jovens já ouviram falar do nosso trabalho e é sempre bem”, disse.
Segundo o candidato para o “sprint final” da campanha a estratégia é aumentar as oportunidades de conversar com os eleitores e levar para o máximo de pessoas o seu plano de governo. “Temos poucos dias para poder mostrar a nossa proposta, mas a campanha vem em uma crescente, tenho certeza que estaremos no segundo turno”, afirmou.
Sobre as confusões entre grupos políticos que terminaram até mesmo na delegacia na última semana, Buscarini lamentou o ocorrido. “Meu estilo não é esse. Eu já disputei outras eleições, não adoto esse tipo de procedimento. Primeiro porque a população não gosta disso, parece briga de rua. E o que temos que discutir são propostas, alternativas, o plano de governo. E esse exemplo que eles estão passando, se eles ganharem, imagina na prefeitura como será”.
Buscarini também comentou o jornal publicado pela coligação de Fernando Fernandes que diz que ele, Aprígio e Evilásio estariam juntos contra a sua reeleição. “O Fernando foi infeliz quando fez esse tipo de colocação. Não somos três contra ele, somos em cinco. Todos nós temos o mesmo objetivo e ele está demorando para perceber, para cair a ficha. Vamos tirar ele da prefeitura. A data de validade dele já venceu”.
Apesar de estar “ao lado da oposição”, Buscarini fez críticas a algumas propostas de seus adversários, inclusive da de Aprígio, que promete “Tarifa Zero” no transporte público municipal. “Essa proposta é inviável, porque a prefeitura precisa pagar o empresário para dar a [tarifa] zero. Quem acreditar nessa proposta, me perdoe quem já fez, mas não vai conseguir fazer, porque a prefeitura não tem condições financeiras alguma de fazer isso”.
Buscarini também criticou o projeto de municipalização da Régis Bittencourt, classificando a proposta como “absurda” e sem sentido. “O custo é muito alto, o município não pode absorver mais essa responsabilidade, eu sou contra. Temos que chamar a empresa que administra a rodovia e exigir as contrapartidas, novos retornos e passarelas”.
Outra crítica de Buscarini foi em relação a alça de acesso, sentido Embu, do Shopping Taboão, que segundo ele já devera ter sido feita há muito tempo. “Está no projeto, quem liberou sem a construção, é isso que temos que ver. A alça não sai, é falta de responsabilidade de quem governa”.
