Classe Média

0 comentário em “Classe Média”

  1. Allan, muito oportuna a inserção desse vt.

    Ouço e fico pensando que Taboão, nesta manhã chuvosa, parece em muito com essa música. Jd. Comunitário desabando, perueiros rejeitando linhas deficitárias, prefeito fazendo diálogo zero com os perueiros, Paulo Félix pedindo vistas empurando com a barriga envergando seu indefectível boné bolchevique.

    E a imprensa dizendo que os perueiros insatisfeitos estão apedrejando ônibus visando especialmente os motoristas, mas na sua foto aparece uma tijolada no vidro de trás que deve ter chamuscado seriamente quem viajava no banco do garagarejo, talvez, coitados, pensando que a pedrada era no motorista!

    Acho que o mais sensato é pedir pra ONU as medidas padrão daquela bandeira branca que indica que as pessoas que acenam são civis, crianças, velhos ou mesmo combatentes rendidos e que, pela convenção de Genebra, devem ser poupados e vou sair de casa só em última necessidade, tentando escapar da encrenca toda.

    Vou também consultar a ONU sobre como fazer pra usar a tal bandeira à noite que, pelo menos por enquanto, é o período mais perigoso embora, e sempre, não devamos perder a fé incondicional em Santa Terezinha, a maior Santa dos tempos modernos, com seu ponto facultativo obrigatório e benção generosas sobre nós.

    Agora, cá entre nós, Allan, quem é afinal o cantor, o conjunto, o compositor dessa pérola?

    Valeu. Sudaia

  2. Que música demais. Estarei postando no meu blog com os devidos créditos ao seu blog e também ao comentarista acima. E faço a mesma pergunta:

    Agora, cá entre nós, Allan, quem é afinal o cantor, o conjunto, o compositor dessa pérola? (2)

  3. Confira a canção do Teatro Mágico com o Zeca Baleiro postada aqui: http://ideianossa.blogspot.com/2009/09/cidade-suja.html

    A letra tem praticamente a mesma temática, quando encara a classe média sentada, imóvel, estática, em frente a TV repetindo como papagaio o que é dito sem ao menos se indagar sobre a veracidade ou a possível manipulação da notícia, estando “nem aí” pra sociedade da qual faz parte. É lamentável, mas a letra (nos dois casos) condiz perfeitamente com nossa realidade.

    Abraços! E parabéns pelo trabalho realizado aqui no Taboão em Foco.

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