Com previsão de queda, Prefeitura de Taboão espera arrecadar R$ 719 milhões em 2016

Por Allan dos Reis, no Jardim Helena

A Prefeitura de Taboão da Serra entregou à Câmara Municipal o orçamento de 2016 com previsão de arrecadação de R$ 719 milhões. A lei orçamentária foi brevemente apresentada e discutida em audiência pública na Câmara Municipal promovida pela Comissão de Finanças e Orçamento ocorrida na sexta-feira (13).

De acordo com representantes da Secretaria da Fazenda, a peça orçamentária “teve alguns cortes” e que estão contemplados o desejo dos secretários municipais, que discutiram as prioridades com o prefeito Fernando Fernandes (PSDB).

Os vereadores Moreira, Porta e Carlinhos durante audiência na Câmara de Taboão da Serra.
Os vereadores Moreira, Porta e Carlinhos durante audiência na Câmara de Taboão da Serra.

O vereador Professor Moreira (PT) fez alguns apontamentos e disse que ainda vai se debruçar sobre toda a documentação “para fazer uma análise aprofundada” e futuramente discutir durante as sessões.

As secretarias de educação e saúde continuam com os maiores orçamentos com os valores de R$ 187,7 milhões e R$ 156,7 milhões, respectivamente. O orçamento aprovado para o ano de 2015 foi de R$ 733 milhões.

SEM AUMENTO

Um dos poucos munícipes presentes à audiência, o servidor Maurício Lourenço questionou a comissão o que o orçamento previa ao funcionalismo municipal. Coube ao vereador Marco Porta (PRB) dizer que eles não terão aumento mais uma vez.

Servidor municipal durante audiência pública na Câmara de Taboão da Serra.
Servidor municipal durante audiência pública na Câmara de Taboão da Serra.

“Vou deixar bem claro, a situação hoje, se eu fosse o prefeito agiria com responsabilidade. Em meio à crise que estamos vivendo teve um monte de municípios que inventaram dar aumento para funcionário e não estão aguentando pagar. Aqui o prefeito está mantendo o salário em dia. Ou não?. […] O trabalhador ficar sem salário é pior que ficar desempregado porque trabalha e não tem a garantia que vai receber o seu salário ”, justificou Porta, esquecendo que pagar em dia é obrigação do chefe do executivo.

O vereador Carlinhos do Leme (PP) também participou da audiência realizada na Câmara.

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