Criança caiu de prédio em Taboão da Serra por acidente, diz polícia

Da redação do Taboão em Foco

O garoto, Gustavo Storto, de 5 anos, que morreu após cair do 26º andar, e que foi enterrado na tarde da última quinta-feira (17), caiu por acidente, segundo a polícia. De acordo com o delegado que investiga o caso, não havia ninguém, além da criança, em casa no momento em que ele caiu.

“Não havia ninguém na casa naquele momento além da criança. Então, dentro dessa linha, através de uma demonstração matemática não tinha como ela ser jogada. Nenhuma linha é descartada, mas tudo aquilo que conseguimos matematicamente nos mostra que essa hipótese é a menos viável de todas”, disse o delegado Gilson Leite Campinas em entrevista publicada pelo site G1.

Mãe de garoto saiu de casa pouco antes das 23h e retornou depois da meia-noite (FOTO: Reprodução)
Mãe de garoto saiu de casa pouco antes das 23h e retornou depois da meia-noite (FOTO: Reprodução)

Entenda o caso

Uma criança de apenas cinco anos morreu no final da noite de quarta-feira (16) em Taboão da Serra após cair da janela de um apartamento no 26º andar na Avenida Aprígio Bezerra da Silva, via paralela a Rodovia Régis Bittencourt, na região do Jardim Maria Rosa.

De acordo com informações registradas no Boletim de Ocorrência no 1º Distrito Policial, a mãe, Juliana Souza Storto, 33 anos, afirma que deixou o menino dormindo e foi buscar o namorado na estação Morumbi da CPTM, localizado a 10 km de distância. Ao chegar, disse ter encontrado as luzes acesas e uma cadeira infantil sobre uma cadeira maior dentro do box no banheiro. Em seguida, através da janela, viu o corpo de Gustavo no chão.

No DP, ela mostrou o celular com a troca de mensagens com o namorado mostrando aos policiais que realmente teria combinado de busca-lo na estação. O aparelho foi apreendido para perícia.

Investigações continuam

A mãe da criança, Juliana Storto deverá responder o pelo crime de homicídio culposo, que indica que não teve a intenção de matar, mas que foi negligente ao deixar a criança em casa sozinha. “Foi uma omissão relevante, é um abandono agravado. Tenho que trabalhar com dados concretos, vou apresentar ao MP os fatos concretos”, disse o delegado ao G1, que ainda afirmou que a tipificação penal quem decide é a Justiça.

Gustavo Storto foi enterrado às 16h50 da tarde em Itapevi, na Grande São Paulo. Giovanni Storto e Juliana Storto, os pais do garoto estavam separados há 4 meses.

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