Em Taboão, Ciro Gomes pede o fim do teto dos gastos para investir mais em segurança pública

Por Samara Matos, na região do Pirajuçara

O candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) fez campanha na manhã desta terça-feira (11) na Praça Luiz Gonzaga em Taboão da Serra. Ele estava acompanhado do candidato do partido a governador e vice de São Paulo, Marcelo Cândido e Gleides Sodré, do candidato ao senado Antônio Neto e uma série de candidatos a deputados estaduais e federais, além de outros correligionários.

Ciro Gomes pede votos na região do Pirajuçara, em Taboão da Serra. (Foto: Wladimir Raeder)
Ciro Gomes pede votos na região do Pirajuçara, em Taboão da Serra. (Foto: Wladimir Raeder)

Questionado a respeito da violência em municípios da Grande São Paulo, como o que ocorre na região, o candidato promete equipar as polícias e investir em tecnologias e inteligência para conduzir as investigações.

“Vou implantar um Sistema Único de Segurança Pública. Esse sistema tem um conjunto de providências, [sendo] a mais importante em direção aos Estados e municípios. Se eu conseguir [derrubar] a Emenda [Constitucional] 95 que proíbe hoje que o Brasil coloque um centavo a mais em saúde, educação e segurança [porque] estabeleceu o teto para os gastos públicos”, diz Gomes.

“Para ser sério, é preciso que a gente já vá dizendo ao povo que nós precisamos revogar essa emenda 95. Conseguindo eu vou fazer o orçamento da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) expandindo à proporção do que o problema de segurança virou de prioridade no Brasil e na União Federal. Esse dinheiro será para colocar a disposição de um grande sistema único em que a parte Federal será qualificada por tecnologia, capacidade de investigação, infiltração, espionagem, mapeamento da cabeça do crime organizado, dos caminhos do dinheiro, do narcotráfico, das facções criminosas e as suas comunicações”, completou a proposta, o candidato.

O pedetista também promete voltar a sua atenção para combater a violência doméstica. “Para atender questões específicas, como a questão da [violência contra a] mulher, uma tendência grave e que está crescendo muito no Brasil e nós não podemos fazer de conta que a mesma estrutura antiga vai dar resposta a isso. Por exemplo, 60 mil delas foram estupradas no Brasil nos últimos 12 meses e os especialistas me dizem que esse número deve ser muito pior porque grande parte das mulheres não se sente respeitadas nas delegacias e não querem fazer o registro por esse motivo”, lembrou.

Ciro Gomes toma água de coco durante caminhada no Pirajuçara.
Ciro Gomes toma água de coco durante caminhada no Pirajuçara.

Ciro Gomes também teve tempo para tomar água de coco numa barraca a poucos metros do local da caminhada. A grande imprensa acompanhou a visita do presidenciável.

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