Por Allan dos Reis, especial para o Taboão em Foco
O candidato a prefeito Evilásio Farias (PSB) caminhou neste sábado (3) com seus candidatos a vereador e correligionários pelas ruas da Vila Iasi. De rua em rua, porta em porta, o ex-prefeito (2005 a 2012) cumprimentou eleitores e centrou grande parte de suas críticas a atual gestão da saúde em Taboão da Serra.
Farias ouviu de moradores a demora para conseguir marcar exames e a falta de medicamentos nos postos de saúde. “Demorou mais de quatro meses para eu conseguir marcar um otorrino para meu filho”, reclamou uma mulher. “Hoje demora duas horas para a ambulância [SAMU] chegar”, reclamou outra mulher, que afirma que o filho tem epilepsia.
“A grande aflição do povo é a saúde do município. Estabeleceu na cidade o desmonte da saúde pública. E hoje é um clamor. Não existe um serviço referenciado que atenda a contento a nossa população. Um outro, é a falta de segurança. Taboão ostenta um dos piores indicadores da Grande São Paulo em segurança. Tem a questão do emprego”, afirma Evilásio.
“Em primeiro lugar, vou reabrir tudo que eles fecharam. Segundo, fazer funcionar e bem tudo que existe. Eu passei em um bairro essa semana que tem um posto de saúde novo e a população diz que tem prédio, mas não tem médico. Precisamos resgatar a qualidade do serviço público em Taboão da Serra”, completou Evilásio Farias.
Em seguida, ele atacou a secretária de saúde Raquel Zacainer, que na sexta (2), convocou uma coletiva de imprensa para desmentir o conteúdo do material que o candidato a prefeito está entregando nas caminhadas, especialmente a questão do Samu.
“A Raquel afundou a saúde de Itapecerica [da Serra] e veio afundar a de Taboão da Serra e o prefeito junto. Se o Fernando perder essa eleição, a responsável é a Raquel”, ironizou.
Ainda no bairro, o candidato ouviu pedidos aparentemente simples como a limpeza das ruas e o conserto do cercado da EMEF Raquel de Queiróz. Ouve reclamações, como da Neusa Hirano, pedidos por mais segurança no bairro. De outra eleitora, ele ouviu uma pergunta de um fato que marcou sua gestão.
“O IPTU vai dobrar ou vai baixar?”, questionou relembrando da correção da Planta Genérica de Valores (PGV) feita por Evilásio e aprovada pelos vereadores da época no fim de 2009 e que culminou em aumentos abusivos. Ele justificou que “a cada 20 anos é preciso atualizar os valores dos imóveis”.
