Fernando Fernandes diz que orçamento de 2019 terá reajuste aos servidores de Taboão da Serra

Por Allan dos Reis, no Jardim Record

O prefeito Fernando Fernandes (PSDB) anunciou que vai se reunir na segunda-feira (10) com os sete vereadores governistas para discutir proposta de reajuste salarial de todo funcionalismo. A ideia inicial é incluir já na proposta orçamentária de 2019, que será votada até dezembro, e também criar regras para repor “no mínimo a inflação” ano a ano.

“Estou discutindo isso e na segunda teremos reunião com os nossos sete vereadores para discutir e incluir já no orçamento que estamos enviando para Câmara. E incluir uma cláusula para que – a partir do ano que vem – e eu terei dois anos ainda para cumprir, teremos que repassar pelo menos a inflação todo ano”, anunciou Fernandes.

Fernandes promete que a partir de janeiro de 2019, servidores municipais terão reajustes anuais.
Fernandes promete que a partir de janeiro de 2019, servidores municipais terão reajustes anuais.

No palco, a primeira discussão – mesmo que prévia – aconteceu entre o prefeito, os secretários Takashi Suguino (Administração) e Adelço Buher (Finanças) e os vereadores Ronaldo Onishi (SD) e Joice Silva (PTB) sobre o tema. “Falamos ali no palco mesmo da necessidade desse reajuste e já tinha o compromisso do ano passado [requerimento] para contemplar o funcionalismo assim que possível. Agora vai sair”, prevê Onishi.

Questionado se a medida também era por pressão dos vereadores que romperam com seu governo, e que tentam aprovar um novo requerimento – com teor semelhante aprovado ano passado – em que pede explicações para o não reajuste, Fernandes rebateu.

“Não. O servidor merece. Esse ano tivemos uma pequena melhora na arrecadação. A gente espera que com o novo governo [que será feito a partir das eleições de outubro] a arrecadação suba. E com isso a gente possa passar isso ao funcionalismo.

A luta por reajuste do funcionalismo é muito antiga. Eles alegam que estão há quase 20 anos sem reajustes salarial e muitos salários estão tão defasados, que necessitam de abono para não ficar abaixo de um salário mínimo.

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