Fernando recebe apoio no Jd. São Salvador, fala sobre desemprego e prevê mudanças no novo governo

Por Allan dos Reis, especial para o Taboão em Foco

O prefeito Fernando Fernandes (PSDB), candidato a reeleição, caminhou no sábado (17) pela Avenida Antonio Salazar de Oliveira, no Jardim São Salvador. Conversando com comerciantes, ele reencontrou velhos amigos, recebeu mensagens de apoio e pedidos de melhorias no bairro. No domingo (18), a caminhada foi pelas ruas do Parque Marabá.

“Essa caminhada é muito emotivo. Não é caminhada política para pedir votos, é matar saudades. Cheguei aqui há 38 anos como primeiro médico da região, a grande maioria das famílias tem alguém que passou comigo e uma história pessoal. É muito emocionante”, celebra Fernandes.

Fernando Fernandes caminha pelo Jardim São Salvador e reencontra amigos. (Foto: Allan dos Reis)
Fernando Fernandes caminha pelo Jardim São Salvador e reencontra amigos. (Foto: Allan dos Reis)

O comerciante Maurício Manoel Jesus, que conserta aparelhos eletrônicos, comentou sobre o trabalho do atual prefeito. “Estou há mais de 30 anos [em Taboão da Serra] e só quem fez algo pelo município foi o Dr. Fernando”, elogia.

Ouviu também o pedido de uma comerciante para que resolva o problema de drenagem na rua porque em dias de chuva, a água entra nos comércios devido a inclinação da via. Ela também pediu anistia de multa e juros do IPTU atrasado com parcelamento longo.

Dentro de um salão de beleza, Fernandes fez votos para que a eleição termine no primeiro turno, dia 2 de outubro. “Queremos ganhar no primeiro turno. Ninguém gosta de votar e ter que votar duas vezes, ninguém merece”, falou. Para que não haja segundo turno, é preciso que um candidato a prefeito tenha mais de 50% dos votos válidos. Caso contrário, uma nova eleição acontece no dia 30 de outubro.

Ele também o pedido de uma jovem por emprego. “Estarei com o senhor [prefeito], mas preciso de serviço. Está difícil”, clamou. Para retomar a criação de empregos formais, que nos últimos 20 meses fechou cerca de 1,8 mil postos de trabalho, Fernandes pretende atrair empresas que possam ser catalizadoras de desenvolvimento no município.

“A proposta é desenvolvimento econômico. É trazer projetos para cidade de coisas necessárias, mas que sejam catalizadores de desenvolvimento, como foi o Shopping Taboão. Ele catalisou o desenvolvimento imobiliário, a construção civil. O Poupatempo também é um serviço importante, mas transcende a importancia dele quanto serviço. O entorno já começa a ter outra cara”, diz o prefeito, que anuncio que a rede de materiais de construção Leroy Merlin, deve iniciar a construção de sua loja em breve e gerar centenas de empregos.

Comerciante Maurício elogiou a gestão do prefeito Fernando durante caminhada. (Foto: Allan dos Reis)
Comerciante Maurício elogiou a gestão do prefeito Fernando durante caminhada. (Foto: Allan dos Reis)

Questionado se daria isenções fiscais para atrair novas empresas, o candidato a reeleição diz: “Eu procuro ser legalista. Isenção eu não dou. Eu ajudo, faço com que a coisa ande rápido, que não tenham problemas, que aliás, é o maior problema que as empresas encontram em qualquer prefeitura. Todo mundo sabe da história de criar dificuldade para vender facilidades”, completou.

Ele também prometeu dar andamento aos projetos de regularização dos imóveis dando escrituras através do programa Cidade Legal.

NOVO GOVERNO

Caso reeleito, o prefeito Fernando Fernandes promete fazer uma série de mudanças, mas tem evitado comentar quais seriam para não criar atritos durante a campanha eleitoral.

“Cada governo é um governo e claro que vai haver mudanças. Mas falar em mudanças agora nessa hora [campanha eleitoral] não é uma boa estratégia porque você vai colocar pessoas em situações muito ruins”, diz Fernandes.

Para ele, as mudanças são necessárias para “corrigir o que deu errado e o que não correspondeu”, completou.

AUMENTO AO FUNCIONALISMO SÓ COM AUMENTO DA ARRECADAÇÃO

Em seu programa de governo, Fernandes afirma que o funcionalismo terá aumento com uma condição. Que haja aumento na arrecadação da Prefeitura de Taboão da Serra. “Estou colocando uma condição e é responsável, que é ter aumento da arrecadação”.

“Veja que 17 Estados do país estão pedindo falência. Se a gente fosse irresponsável e tivesse dando aumentos com a arrecadação caindo… chegamos em 2013 e a arrecadação caiu o tempo todo. Como vamos falar em aumento? Seria uma atitude irresponsável. Se tivesse dado aumento, estaria em uma situação política muito melhor com o funcionalismo”, completou Fernandes.

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