Por Allan dos Reis, no Cercado Grande
Faltando poucos dias para o término do seu segundo mandato como prefeito de Embu das Artes, Chico Brito (sem partido), entregou nesta terça-feira (20) a Maternidade e o Pronto Socorro Infantil do município, que estavam fechadas desde junho para reforma, que custou cerca de R$ 400 mil.
Na época, o mandatário alegou que o prédio estava em péssimas condições com infiltrações de água no telhado e não permitia que acompanhantes ficassem com as gestantes durante o trabalho de parto. Uma solicitação de informações do Ministério Público Federal (MPF) também serviu como argumento. No meio político, o boato era que o fechamento era para diminuir os gastos e conseguir fechar a conta no fim do mandato.
“O principal benefício [com a reforma] é você ter um atendimento humanizado. Tinha uma biblioteca pequena e acanhada e criamos um espaço maior. Ampliamos a recepção, compra de equipamentos novos, garantir privacidade para gestante e o seu companheiro, que não podia dormir e nem tinha privacidade. […] Mas o principal que é você acabar com os problemas de infiltração que existia”, afirma Brito.
Com a reforma para readequação, o número de leitos das enfermarias caiu de 28 para 20, onde devem ser feitos cerca de 140 partos por mês.
A secretária de saúde Sandra Magali Fihlie aproveitou para desabafar sobre as críticas que recebeu na época do fechamento. “Muitas pessoas, não só em Embu das Artes, mas fora da daqui, não acreditaram na gente. Achavam que a gente estava mentindo com relação ao que estávamos fazendo aqui. Hoje, eu tenho imenso prazer, em agradecer ao nosso prefeito por estar junto comigo nesta empreitada e entregar um equipamento com o padrão de um equipamento particular. Copiamos da famosa maternidade Santa Joana”, diz.
A vereadora Rosana do Artur (PMDB) enalteceu o trabalho do prefeito Chico Brito e lembrou que os vereadores ‘apanharam’ “muito nas ruas”, que também aproveitou para mandar um recado. “Quem torceu contra, quebrou a cara. Em nome da Câmara quero agradecer”, diz a parlamentar, que acabou não reeleita.
Os vereadores Edvânio Mendes (PT) e os eleitos, mas que tomam posse apenas no dia 1 de janeiro, Rosangela Santos (PT) e Gerson Olegário (PTC).
