Por Allan dos Reis, no Parque Marabá, em Taboão da Serra
Na reunião mensal do Conselho Comunitário de Segurança de Taboão da Serra –Pólo Industrial, Comercial e Comunitário que excepcionalmente aconteceu nesta quinta-feira, dia 21, e teve a presença do Tenente Coronel PM Ricardo, responsável por todo policiamento nas cidades de Taboão e Embu das Artes. Os moradores do Parque Marabá pediram a presença mais constante das rondas da polícia militar no bairro, que tem sido alvo de constantes assaltos.
“Aqui no bairro é só assalto”, reclama um morador. A mesma opinião tem uma moradora da Rua João Antônio dos Santos que diz “estamos esquecidos”, após uma série de assaltos a residências no local. “A polícia é eficiente, mas é carente”, completa outro participante.
Respondendo a todos os questionamentos e anotando as demandas, o tenente disse que uma das principais dificuldades na região se refere à mobilidade e por isso descartou – por enquanto – a implantação de bases fixas da PM como também pediram os moradores. “Uma base teria que disponibilizar entre 10 a 20 policiais e isso prejudicaria o efetivo da região. Hoje é melhor investirmos em nossa mobilidade”, diz.
As bases móveis poderiam ser uma alternativa, mas Taboão tem apenas uma “base móvel que se desloca em toda cidade”. O tenente afirma “que o ideal é que teríamos mais”, afirma.
Outra reclamação de alguns moradores é referente à escuridão em algumas ruas da cidade como nas proximidades da Praça Renato Russo no Parque Pinheiros. Presente a reunião, o vereador Seu (DEM) prometeu cobrar os responsáveis para que o local volte a ficar iluminado.
Os tradicionais bailes fonas que acontecem em vários bairros de Taboão também foi alvo de reclamações. “Outro dia um carro parou [em uma praça do bairro], ligou o som alto e de repente apareceram mais de 300 pessoas”, reclamou outro morador.
O comandante da GCM do município, Leonel Vieira, disse que no início do segundo semestre a corporação terá um acréscimo de mais 55 guardas e mais viaturas e motos para corporação. Ele destaca que desde o início do ano foram intensificadas as ações contra os ‘bailes fonas’ e que espera a regulamentação da lei que dá mais autonomia para que a GCM faça as autuações. Mesmo assim, garante ele, “a gente faz o possível e o guarda sempre está lá” combatendo a perturbação do silêncio.
A reunião foi conduzida pelo presidente do Conseg, Douglas Bochete, e também teve a presença do delegado-assistente Franciso José Videiro que ressaltou a importância de registrar a ocorrência do crime no distrito policial e destacou a importância do disque-denúncia através do telefone 181. O Capitão PM Terra responsável pela 2ª Companhia da PM, que abrange a região do Pirajuçara, também participou da reunião.
