Polícia lança campanha contra receptação; dois comerciantes são presos com celulares roubados

Por Allan dos Reis, em Embu das Artes

Foi lançada no dia 13 de maio, na sede do 36º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, a campanha “Receptação é Crime”, que visa identificar pessoas e comerciantes que vendem produtos e bens fruto de roubos. As ações serão feitas de forma conjunta pelas polícias militar e civil.

Na reunião, participaram os delegados assistentes da Delegacia Seccional de Taboão da Serra, Marcel Luiz de Carlos e Emerson Ghirardelli Coelho, e os majores Wilson Ferreira de Castro, do 36º BPM/M, e Igor Tanara, do 35º BPM/M.

Polícia Civil e Militar vão intensificar ações contra receptadores em Taboão da Serra e região.
Polícia Civil e Militar vão intensificar ações contra receptadores em Taboão da Serra e região.

“O crime de receptação é aquele em que um objeto que foi roubado ou furtado é repassado as mãos de um intermediário que será responsável pela inserção do bem no comércio ou ainda, será repassado diretamente ao consumidor final”, diz trecho do informativo da campanha.

Como o roubo de celulares é um dos principais crimes cometidos na região, nas abordagens da PM, os policiais têm feito consultas ao IMEI dos celulares dos abordados para saber se o mesmo foi alvo do furto ou roubo e se o proprietário registrou boletim de ocorrência.

OPERAÇÃO MOBILE

Na mesma semana que a operação contra a receptação foi lançada, a Polícia Civil de Taboão da Serra prendeu dois comerciantes em flagrante no município porque foram encontrados em suas lojas celular que haviam sido roubados e seus donos haviam registrado boletim de ocorrência. Se condenados, podem pegar até oito anos de reclusão.

Celulares inspecionaods na Operação Mobile; dois comerciantes foram presos e um vai responder por receptação culposa. (Foto: Reprodução)
Celulares inspecionaods na Operação Mobile; dois comerciantes foram presos e um vai responder por receptação culposa. (Foto: Reprodução)

Um terceiro comerciante vai responder por receptação culposa porque conseguiu provar que o celular era de um cliente. As lojas alvos da operação ficam nos bairros do Parque Marabá, Parque Pinheiros e na região central.

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