Por 7 a 4, orçamento da Prefeitura de Taboão da Serra é rejeitado

Por Allan do Reis, na redação

Após dias e dias discutindo o orçamento da Prefeitura de Taboão da Serra para 2019, os vereadores rejeitaram no dia 31 de dezembro de 2018 a proposta encaminhada pelo executivo. Foram sete votos contrários do chamado Bloco Independente e Harmônico (BIH) e quatro a favor dos governistas. A então presidente Joice Silva (PTB) só votaria em caso de empate. O vereador Johnatan Noventa (PTB) não compareceu, alegando problemas de saúde.

Foram sete votos do chamado Bloco Independente e Harmônico (BIH) contra quatro dos governistas.
Foram sete votos do chamado Bloco Independente e Harmônico (BIH) contra quatro dos governistas.

O impasse entre os vereadores foi grande, incluindo decisões judiciais favoráveis para o governo e a oposição, que conseguiu incluir emendas com mais verbas para garantir o reajuste salarial e vale-refeição os servidores municipais e bilhete único. Porém, curiosamente votaram contra, derrubando as próprias emendas.

O Taboão em Foco questionou os vereadores Eduardo Nóbrega (PSDB) e Marcos Paulo (PPS) os motivos que fizeram o BIH votar contra o orçamento derrubando as emendas do grupo que colocava mais dinheiro em áreas que poderiam beneficiar o funcionalismo.

Marcos Paulo disse que depois de horas intermináveis, de atitudes ditadoras da ex-presidente Joice e da base governista, eles não tiveram alternativa e rejeitaram a peça orçamentária. Ele também explica que depois de aprovar as emendas solicitadas se não tirassem o remanejamento de 30%, todas as emendas poderiam cair na Justiça.

“Rejeitamos a peça orçamentária, queríamos tirar do orçamento municipal o cheque em branco de remanejamento de 30%, valor aproximado de 258 milhões. Não nos restou outra alternativa, rejeitamos e agora teremos que esperar prefeito mandar um novo projeto” explica Marcos Paulo, que nos orçamentos de 2013 a 2017 deu cheque em branco ao prefeito, aprovando o remanejamento. Enviamos mensagem ao líder do BIH, o vereador Eduardo Nóbrega, mas não obtivemos resposta até a publicação desta matéria.

Já os governistas, que votaram contra a inclusão das emendas – alegando já estar previsto no orçamento essas propostas – votaram pela aprovação. Apesar disto, nenhum deles soube precisar em seus discursos quanto e quando os servidores terão o esperado aumento.

A reportagem também questionou a ex-presidente Joice Silva e o vereador Ronaldo Onishi sobre os detalhes do aumento aos servidores, que já estaria na peça orçamentária. Onishi ligou e afirmou que tem R$ 30 milhões no orçamento, mas não precisou quanto é quando seria esse aumento. Ele afirma que o prefeito precisa mandar o projeto de lei com o aumento. A ex-presidente não respondeu até a publicação desta matéria.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.