PT de Taboão convida ex-secretário de Fernando para ser candidato a prefeito pelo partido em 2016

Por Allan dos Reis, da redação

O coordenador do Partido dos Trabalhadores (PT) na região, Irineu Casemiro, convidou o ex-secretário de cultura no primeiro ano da gestão do prefeito Fernando Fernandes (PSDB), Ali Sati, para se filiar e disputar as eleições de 2016 como candidato a prefeito da sigla. A outra pode ser Oderlan Souza.

Ex-secretário de cultura do prefeito Fernando Fernandes, Ali Sati pode disputar as eleições de 2016 pelo PT. (Foto: Arquivo)
Ex-secretário de cultura do prefeito Fernando Fernandes, Ali Sati pode disputar as eleições de 2016 pelo PT. (Foto: Arquivo)

Em conversa com o Taboão em Foco por telefone, o coordenador confirmou o convite. “Eu convidei. E agora ele precisa entrar [se filiar] no PT. Ele fica só falando e não toma nenhuma posição política, que ele tem. Em Taboão são sempre as mesmas figuras: Evilásio [Farias], Fernando [Fernandes] e Aprígio”, diz Casemiro.

Questionado sobre o nome de Oderlan, que – segundo ele – “tem um bom perfil”, o petista afirma que o acordo é trabalhar na construção do nome do empresário e no início de 2016 “quem tiver mais condições seria o candidato”.

Sati, que era filiado ao PMDB, foi secretário de cultura no primeiro ano desta gestão e pediu demissão alegando que não podia abandonar os seus negócios. Ele possui uma casa de câmbio no Shopping Taboão.

Procurado pelo site, o empresário disse que ficou “balançado”, mas que ainda não decidiu a sua filiação. “O convite foi feito pelo Irineu e ainda estou analisando”.

EKCSTEIN ABRE MÃO E OPTA POR DISPUTAR VAGA NA CÂMARA

A proposta de procurar um candidato fora do partido em Taboão da Serra acontece pela desistência do ex-vereador Wagner Eckstein, que nas eleições de 2012, foi o candidato a vice-prefeito na chapa com José Aprígio, então no PSB.

“Essa discussão [sobre quem será o nome do PT] está iniciando. A gente esperava a reforma política e deu para perceber que as mudanças serão poucas. […] Mas é provável que o PT tenha candidatura própria. A decisão ainda vai amadurecer no próximo semestre”, disse Eckstein, há 10 dias.

 

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