Sem acordo, vereadores de Taboão adiam escolha dos membros das comissões

Por Allan dos Reis, no Jardim Helena

A primeira sessão legislativa de 2015 na Câmara de Taboão da Serra, já sob a presidência do vereador Cido (DEM), terminou em impasse na noite desta terça-feira, dia 3, devido à disputa pelas presidências das duas principais comissões: Justiça e Redação e a Finanças e Orçamento. Nem mesmo a escolha dos futuros homenageados com a medalha ‘19 de fevereiro’ entrou em votação.

Vereadores retomam as sessões em Taboão da Serra.
Vereadores retomam as sessões em Taboão da Serra.

Na primeira delas, lutam pela presidência os vereadores André Egydio (PSDB) e Marcos Paulo (Pros). Na outra, a disputa estaria entre os vereadores Marco Porta (PRB), Eduardo Nóbrega (PR) e Ronaldo Onishi (Sd). Porém, para garantir a presidência, eles terão, ao que tudo indica, conquistar o voto do vereador da oposição que adentrar nas tais comissões. E para isso, os opositores exigem a presidência de alguma comissão com ‘peso’ político e já teriam se reunido com parte deles.

“Foi uma sessão que não houve entendimento dos pares para votar as comissões. E não havendo esse entendimento, houve esse prejuízo na votação das medalhas comemorativas. Na próxima sessão, vamos votar as comissões permanentes e votando os nossos homenageados. As duas comissões principais são aquelas que não houve entendimento. E tem a comissão de saúde que estamos discutindo e debatendo”, afirma Cido.

Enquanto as conversas acontecem nos bastidores, coube ao vereador Eduardo Lopes (PSDB) apimentar um pouco a sessão e questionar o presidente Cido após ouvir “boatos”, sem dizer de quem, a respeito das nomeações realizadas na Casa desde o início do ano, que poderiam ter irregularidades.

Vereadores Cido e Eduardo Lopes conversam na tribuna da Câmara.
Vereadores Cido e Eduardo Lopes conversam na tribuna da Câmara.

“Protocolei um ofício para que o atual presidente disponibilizasse informações referentes às gratificações, exonerações e admissões de uma nova grade [de funcionários], que é normal de um presidente para o outro, e sobre a influencia que estava havendo um comportamento equivocada”, disse Lopes, que garante que a sua solicitação não tem relação com a sua perda de cargos na administração da Casa.

Sobre os tais “boatos”, Cido afirma que “o presidente tem a prerrogativa de nomear e exonerar. Houve essa mudança que é normal. Dentro da minha administração eu tive que escolher as pessoas de minha confiança. Não entendi verdadeiramente o motivo, mas deixei claro a ele que está à disposição e a todos os munícipes. O poder público tem a obrigação de zelar por seus atos”, respondeu.

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