Sem conseguir aumento, servidores da educação voltam às escolas após mais de 2 meses em greve

Por Allan dos Reis, no Parque Assunção

Os servidores da educação de Taboão da Serra que estavam em greve desde o dia 28 de abril voltaram às escolas nesta segunda-feira (3). Eles reivindicavam da Prefeitura dissídio salarial e a concessão de vale-transportes. Nenhuma das reivindicações foi atendida pelo prefeito Fernando Fernandes (PSDB), que se negou a negociara com a categoria.

Servidores encerram paralisação após 2 meses, mas vão manter 'estado de greve' até que Justiça decida a respeito do dissídio.
Servidores encerram paralisação após 2 meses, mas vão manter ‘estado de greve’ até que Justiça decida a respeito do dissídio.

O último ato dos grevistas foi na sexta (30 de junho) na Praça Nicola Vivilechio, onde a assembleia ratificou o fim da greve e a permanência de estado de greve, até o julgamento da Justiça a respeito das reivindicações.

Sem qualquer tipo de negociação aberta com o executivo, o Siproem (Sindicato dos Professores das Escolas Públicas) entrou na Justiça pelo dissídio e aguarda o julgamento, que ainda não tem data.

No período superior a dois meses, os servidores (especialmente ADE´s, ADI´s e Auxiliares de Classe) percorreram escola por escola tentando convencer mais profissionais a aderirem a paralisação, que começou com cerca de 120 pessoas, e aos poucos, alguns educadores decidiram voltar às salas de aulas, minando a força do grupo.

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