Por Williana Lascaleia, no Jardim Maria Rosa
Na manhã desta quarta-feira, dia 27, a Comissão de Transportes da Câmara de Taboão da Serra, presidida pelo vereador Carlinhos do Leme (PP), fez uma audiência pública para discutir a desativação da ciclovia do município no início do ano. Como não houve nenhum tipo de convocação com antecedência, o encontro foi produtivo, mas completamente esvaziado.
O secretário de transportes e mobilidade urbana, Rinaldo Tacola, explicou que a desativação da via aconteceu após um estudo comprovar a baixa utilização.
“Nós fizemos várias pesquisas e acompanhamento de utilização. Era baixíssima. A ciclovia foi implantada em uma área onde a questão técnica não estava sendo atendida. Temos trechos que não oferecia segurança ao pedestre. Tudo foi questão técnica avaliada. Existia uma rejeição por moradores e pessoas que passavam pela região.”, afirma Tacola.
Os ciclistas pediram uma alternativa à ciclovia e querem que o município realize campanhas educacionais e sinalização com estímulo ao uso de bicicletas para auxiliar a desafogar o trânsito.
“A audiência foi satisfatória, mas não podemos dizer que nosso objetivo ainda foi atendido uma vez que precisamos criar uma cultura de bike na cidade”, afirma João Paulo.
Também participaram da discussão os vereadores Eduardo Nóbrega (PR) e Luiz Lune (PC do B), além de Álvaro Diogo, do Coletivo Idéia Nossa. Na platéia, menos de 10 pessoas já que não houve nenhum tipo de convocação.
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Realmente, existiam trechos demarcados da ciclovia na calçada e mesmo dentro do que poderíamos chamar de quintal de algumas casas a beira do córrego. Quanto a segurança trechos eram invadidos pelos carros nas horas de pico, e o ciclista ou corredor de rua que ficasse atento.
Mas o que não podemos e ficar sem uma ciclovia segura em Taboão da Serra, além do incentivo a pratica do ciclismo como esporte e meio de transporte, além de dividi-la com os praticantes de corrida de rua.
Quanto a questão de segurança para o pedestre,penso que sem a ciclovia a situação piorou,pelo menos,aqui, na Rua Santa Luzia,pois agora os carros aceleram mais,muitos ficam estacionados e não há calçada para pedestres.Quando a ciclovia estava ativada,o transito e estacionamento dos carros não era permitido e os ciclistas sempre atentos e gentis com as pessoas.
Quanto a questão de segurança para o pedestre,penso que sem a ciclovia a situação piorou,pelo menos,aqui, na Rua Santa Luzia,pois agora os carros aceleram mais,muitos ficam estacionados e não há calçada para pedestres.Quando a ciclovia estava ativada,o transito e estacionamento dos carros não era permitido e os ciclistas sempre atentos e gentis com as pessoas!!
Se a ciclovia foi pouco utilizada, isso se deve a falta de segurança, negligenciando as necessidades dos ciclistas, e a falta de respeito, muitas vezes de viaturas da PM até, que já vi muitas vezes estacionadas em cima da ciclovia no trecho do Mignoni.
Também deve ser levado em consideração o n° de habitantes de Taboão da Serra (não adianta esperar que São Paulo toda e as regiões usem a ciclovia tanto quanto quem mora em Taboão), as pessoas que moram aqui e que trabalham aqui (o que já pode ser uma crítica pra um questionamento do pq a ciclovia não se estende até o metrô butantã, por exemplo – aposto que a utilização da ciclovia mais do que triplicaria), e também o horário em que esse estudo foi feito e várias outras variáveis.
Que avaliem as necessidades técnicas e as necessidades do povo, e tomem as medidas cabíveis a fim de fazer essa ciclovia funcionar. Quero andar de bike pelo Taboão com segurança!