Por Eduardo Toledo, especial para o Taboão em Foco
No primeiro fim de semana da campanha eleitoral em Taboão da Serra, pouca movimentação nas ruas da cidade. A chuva afastou os candidatos, mas no caso de Stan, do Psol, o período serviu para organizar os primeiros passos da campanha e preparar o material que será usado para divulgar suas propostas.
Stan recebeu nossa reportagem no sábado à tarde e falou sobre os preparativos e a expectativa para o início da sua segunda campanha a prefeito de Taboão da Serra. Aos 71 anos, o agora bisavô confessou que está empolgado com a recepção que obteve nos primeiros dias. “As pessoas param para dizer que estão nos apoiando, são moradores que a gente não conhecia, nunca tinha visto, mas que acreditam no nosso plano de governo”.
Sobre a sua campanha, Stan falou das dificuldades de fazer alianças com outros partidos, uma vez que o Psol irá se coligar apenas com o PSTU e lançar apenas seis candidatos a vereador. “Nós não conseguimos contato com a Rede, com o PCdoB. O PT não, porque a situação é mais difícil, apesar de nós sermos contra o impeachment da Dilma. Mas aqui [em Taboão] ainda há uma discussão para ser feita”.
O candidato do Psol disse as expectativas do partido são muito boas. “A eleição passada foi atípica, eu estava fazendo quimioterapia, fiquei muito tempo sem fazer campanha, sem caminhar. Esse ano será diferente, mas já somos mais conhecidos, vamos fazer uma discussão que é necessária para a cidade. A tendência é que a gente melhore [em relação a votação da eleição de 2012], mas o importante é o partido ficar mais conhecido, nossas ideias”, disse.
Evandro Garcia, vice na chapa encabeçada por Stan, disse que a escolha de seu nome foi para dar mais unidade a candidatura. “As outras chapas, com exceção do Vitor Medeiros, que colocou uma mulher e negra como vice, escolheram homens brancos com uma certa idade, ou seja, não representa a diversidade que você vê nas ruas, que você vê em Taboão”, disse.
O candidato a vice também defendeu uma maior discussão sobre a política e os problemas taboanenses. “Hoje o jovem não se identifica com os partidos não são núcleos para se discutir política, são fachadas, onde tem caciques que dão as regras do jogo. Você vê que são sempre os mesmos [que disputam as eleições] e é contra isso que nós apresentamos a nossa candidatura”.
