Por Williana Lascaleia, em Jundiaí-SP
Na manhã de sexta-feira, dia 11, o vice-prefeito e secretario de cultura Laércio Lopes foi até a Associação Mata Ciliar, na cidade de Jundiaí, para discutir a transferência da leoa Helga, do zoo de Taboão da Serra, que até agora não se adaptou a caixa de transporte instalada em seu recinto no dia 26 de março.
Lopes foi acompanhado do biólogo Rodrigo Xavier e da veterinária Iolanda Takehana, do Parque das Hortênsias, da veterinária especialista em animais silvestres, Ângela Branco, o munícipe Renato Pazini e o coordenador do parque Gonçalves de Filho. Eles foram recebidos pela veterinária e coordenadora da fauna da associação Cristina Harumi Adania e pelo veterinário especialista em animais silvestres, Lazaro Ronaldo (Roni).
“Talvez a gente tenha que mudar o manejo. Pela experiência é quase impossível ela não passar pela caixa. Aquela caixa em 15 dias já seria dela. Vamos moldar o manejo para que ela comece a entrar na caixa […] Caso seja necessário vamos ter que anestesiá-la. O tempo do animal esta sendo respeitado para que ela possa entrar na caixa sem maiores problemas”, afirma Cristina.
Para conseguir fazer com que a leoa entre na caixa, uma das estratégias utilizada é colocar a alimentação dentro da caixa, mas Helga ficou em jejum por três dias.
“Ainda está com medo da caixa. A gente vai tentar outro manejo para ver se ela se adapta. Só uma porta aberta já vem ocorrendo. Só que para evitar o jejum prolongado do animal à gente abre a outra. Achamos vexatório deixar o animal sem comer por mais de três dias”, afirma Xavier.
O veterinário Roni afirma que como o animal está em bom estado “não há problema deixar o animal sem comer”. Disse ainda que é um protocolo de conduta a forma mais leve, atração por comida, e ir caminhando até chegar, se necessário, na transferência por anestesia.
A visita serviu também para que o vice-prefeito visse de perto o recinto que a leoa ficará e que está sendo construída em parceria com a Prefeitura de Taboão da Serra.