Vereadores de Taboão criticam proposta de reforma da Previdência do Governo Temer

Por Allan dos Reis, no Jardim Helena

O debate a respeito da reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB) chegou a Câmara Municipal de Taboão da Serra. Dos 13 parlamentares do legislativo taboanense, dois já se posicionaram contra.

Um dos principais pontos do projeto discutido em Brasília é igualar a idade mínima de 65 anos para aposentadoria entre homens e mulheres e a obrigatoriedade de 49 anos de contribuição ao INSS para ter direito a receber o valor integral.

Ronaldo Onishi critica proposta do Governo Temer para Previdência.
Ronaldo Onishi critica proposta do Governo Temer para Previdência.

O primeiro a criticar foi o vereador Ronaldo Onishi (SD), que classificou como crime a proposta. “Essa reforma da Previdência é contra o trabalhador. Uma reforma que vai contra, principalmente, a quem ganha pouco e precisa do dinheiro da Previdência Social para ter a sua subsistência”, diz.

Ele reforçou que igualar a idade entre homens e mulheres mostra o desrespeito do país com a mulher. “Não é possível permitir isso. É um absurdo. Esse país, se aprovar da forma que está, demonstra que não tem respeito pelas mulheres. Demonstra que é só falácia”, completou Onishi.

Professor Moreira é crítico ao governo Temer e sua proposta da Previdência, que vai penalizar o trabalhador.
Professor Moreira é crítico ao governo Temer e sua proposta da Previdência, que vai penalizar o trabalhador.

Já o vereador Professor Moreira (PSD) reforçou a dificuldade que trabalhadores brasileiros terão para conseguir se aposentar. “Vai se aposentar com 65 anos, no mínimo, e tem que trabalhar 49 anos, no mínimo, para poder se aposentar com integral. Vão acabar com os Direitos Trabalhistas conquistados a duras penas. […] Agora vão morrer trabalhando para conseguir se aposentar”, criticou.

O Governo defende a necessidade de reformulação da Previdência para garantir os pagamentos no futuro, já que o déficit é alto e corre o risco de quebrar. Apesar da discussão ganhar corpo junto a população, ainda não há data para que o projeto entre em votação em Brasília.

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