Por Allan dos Reis, no Centro, em Taboão da Serra
O velório do ex-prefeito de Taboão da Serra, Armando Andrade, 73 anos, que morreu no fim da madrugada deste sábado, dia 23, vítima de câncer reuniu familiares, amigos e políticos no Cemur. O corpo ficou no local até às 20 horas. Neste domingo (24), será feita uma cerimônia de cremação no Cemitério Crematório Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes. A cremação deve acontecer no início da semana.
Emocionado, o filho do ex-prefeito, Ricardo Andrade fala sobre a morte do pai e revela o desejo de que as cinzas sejam jogadas no Parque das Hortênsias. “Ele foi internado três vezes nos últimos tempos e os médicos já haviam nos ‘desenganados’ nesta última. É uma dor muito forte que eu sinto. Agora vamos fazer a cremação e tentar jogar as cinzas no Parque das Hortênsias, que era um sonho dele”, diz Ricardo.
O prefeito Fernando Fernandes e o vice Laércio Lopes compareceram ao velório junto com diversos secretários municipais. “Falar da importância do Armando para Taboão é só olhar para as obras que ele deixou. Armando era um prefeito que tinha uma visão muito futurista da cidade e eu aprendi muito com ele. Ele foi um professor para mim nesta questão da administração”, afirma Fernandes, que vai decretar luto oficial por três dias na segunda (25).
Comerciante na região do Pirajuçara desde o fim da década de 70, Hussein Hamad credita a Armando os avanços que hoje Taboão tem. “Se não fosse ele Taboão não seria o que é hoje. O parque industrial foi ele quem trouxe como as indústrias químicas e metalúrgicas”, diz.
Vereador e opositor durante o segundo mandato de Armando, Paulo Félix diz que ele “era muito centralizador, mas o legado dele foi muito importante para cidade e eu tive a oportunidade de fazer o reconhecimento ainda em vida quando concedi a ele a medalha ’19 de Fevereiro’. Foi uma reconciliação que nós fizemos publicamente”, diz.
O monsenhor Thomas Rafainer , que dirigiu a Igreja Santa Terezinha por mais de 20 anos, rezou uma missa no Cemur.