Por Allan dos Reis, da Redação
Os vereadores de Taboão da Serra entraram em recesso após realizar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) em sessões extraordinárias realizadas nesta quinta-feira, dia 10. Porém, os parlamentares não realizaram a segunda votação do projeto de lei que faz uma série de alterações no Plano Diretor do Município conforme haviam acordado com os movimentos sociais.

O pedido para que o projeto não fosse votado partiu da Comissão de Obras, presidida pelo vereador Marcos Paulo (Pros) que afirma que ainda tem dúvidas em relação ao projeto e não havia mais tempo hábil antes do recesso para votação.
“A gente ainda tem algumas dúvidas em relação ao projeto, especialmente nas áreas que margeiam a Córrego Poá. Não dava mais tempo para chamar os técnicos da prefeitura para saber o impacto e houve acordo para que seja votado só depois do recesso”, afirma Paulinho, como é conhecido.
Antes da primeira votação, ocorrida no dia 1º de julho, houve ao menos duas audiências públicas com técnicos da Secretaria de Habitação.
O líder do MST, Paulo Félix, diz que foi informado pelo presidente Eduardo Nóbrega que o projeto não seria votado, mas que o compromisso continua mantido. “Há um impasse entre os vereadores. Mas não tem nada a ver com as áreas de ZEIS [Zonas Especiais de Interesse Social] já que demos um voto de confiança a eles [vereadores]. As conquistas do MST estão asseguradas”, afirma.