Por Allan dos Reis, no Jardim Maria Rosa, em Taboão da Serra*
Um dia após o quebra-quebra praticado por membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) durante uma sessão legislativa que causou prejuízos aos cofres públicos, a Câmara de Taboão da Serra vai passar mais uma noite sob vigilância da Guarda Civil Metropolitana (GCM) porque os vidros da porta da frente continuam quebrados. O valor do prejuízo ainda não foi divulgado.
Na tarde desta quarta (3), em reunião fechada, os camaristas se reuniram e descartaram punir qualquer vereador pelos atos ocorridos na noite anterior. Paulo Félix (PMDB) chegou a ser acusado por Macário (PT) e Valdevan Noventa (PDT) de incitar o os manifestantes que ocupavam a Câmara, após a proposta de alterar o plano diretor não ter entrado em votação.
Nesta quinta (4), representantes do MTST prometem um protesto na região central do município exigindo punição dos responsáveis pelo confronto e punição a membros da GCM, que segundo eles, teriam se excedido durante a manifestação.
Apesar de afirmarem que a manifestação era “pacífica”, imagens divulgadas do circuito interno da Câmara mostram representantes do movimento chutando a grade de proteção que separa o público dos vereadores antes do quebra-quebra generalizado.
* matéria alterada às 10h05 para correção do partido de um candidato