Após reunião com prefeitura, médicos mantêm greve para quarta (19) em São Paulo

Direto da redação

Após reunião com o secretário da Saúde Edson Aparecido nesta segunda-feira (17), o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) resolveu manter a greve marcada para a próxima quarta-feira (19) por falta de acordo com a administração municipal.

Um ato está marcado para às 15h em frente à prefeitura, solicitando contratações de médicos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), melhor infraestrutura, reajuste para a categoria, abastecimento de insumos e medicamentos.

A proposta de Aparecido para a contratação de 140 médicos é vista como insuficiente pelo sindicato para as 469 UBSs. “Não foram apresentados números nem prazos concretos para a resolução”, afirmam.

Na rede municipal, no momento, 3.193 profissionais de saúde estão afastado por doenças respiratórias segundo levantamento da Agência CNN. São 1.403 com Covid-19 e 1.683 com síndrome gripal.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirma que seriam inicialmente pagos inicialmente 50% das horas extras relativas a 2021 e que a outra metade do banco de horas seria quitada até o fim do primeiro trimestre.

Entretanto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) autorizou que até 100% do banco de horas acumulados até 31 de dezembro do ano passado seja efetuado ainda neste mês juntamente com os salários.

“Além disso, a partir de agora, todas as horas extras e plantões extras serão pagos dentro da folha de pagamento do respectivo mês, inclusive para os servidores”, afirmam.

A partir do próximo sábado (22) as UBSs irão atender em sistema de polos. Os postos que possuem maior demanda receberão mais profissionais.

“Se houver nas próximas duas semanas uma estabilização ou redução do número de casos de Covid-19, a abertura das UBSs aos fins de semana será suspensa”, informa a pasta. O funcionamento diário foi ampliado a partir desta segunda até às 22h.

Os pontos serão formalizados ao sindicato nesta terça-feira (18).

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