A Comissão permanente de Segurança da Câmara Municipal de Taboão da Serra realizou nesta sexta-feira, dia 9, uma audiência para debater as reivindicações feitas pelos guardas da CGM, que pedem a redução da jornada de trabalho, voltando para as 160 horas mensais, além da volta do quinquênio, da sexta-parte e da gratificação de nível superior.
A audiência foi a primeira reunião pública do novo secretário municipal de segurança, Coronel Silas Santana. Ele prometeu que irá levar as reivindicações para o prefeito Evilásio Farias, mas não quis se comprometer com datas. “Acho que são justas [as reivindicações], mas precisamos ter um estudo do impacto que isso vai causar na folha”, disse.
Apesar das reivindicações ainda não terem sido atendidas pelo prefeito Evilásio Farias, os guardas afirmaram que não pretendem entrar em greve, apesar da insatisfação. “Ninguém está falando em parar. Queremos apenas que nos escutem, os guardas estão insatisfeitos com essa situação. Nós precisamos de motivação”, disse o GCM Madureira.
O GCM Madureira, que faz parte da comissão de negociação, pediu também que as respostas fossem dadas mais rapidamente por parte da prefeitura. “O prefeito já sabe das nossas reivindicações, essa é a quarta reunião que fazemos. Pra mim ele está fazendo isso [não dando respostas] para ganhar tempo”, reclamou.
A reunião foi presidida pelo vereador Olívio Nóbrega que elogiou a GCM e disse que o Coronel Silas já demonstrou bastante vontade de resolver as pendências. “Sabemos que a corporação tem um importante papel na segurança da nossa cidade e eu vou pedir pessoalmente para que o prefeito Evilásio Farias atenda essas justas reivindicações”.
A vereadora Fausta defendeu a redução do horário de trabalho da GCM para 160 horas semanais. “Precisa haver essa alteração no estatuto para que a redução tenha validade legal. Acho que todos os pedidos que estão sendo feitos não são nada demais, vou pedir para que o prefeito interceda a favor deles”.
Mais radical, o vereador Cido propôs que seus pares não votem o orçamento municipal na próxima terça-feira. “Se as alterações não forem enviadas para a Câmara Municipal até terça-feira, o ano legislativo acaba e só poderemos mudara alguma coisa em fevereiro. Defendo que nós não votemos o orçamento para esperar as alterações no estatuto”.
Participaram da audiência os vereador Olívio Nóbrega, Fausta Leite, Cido, Wagner Eckstein e Ronaldo Onishi.
Por Eduardo Toledo
Assessoria de Imprensa da CMTS