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Bióloga faz visita técnica ao Parque das Hortênsias

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Por Williana Lascaleia, no Parque Assunção

 

Nesta segunda-feira, dia 30, a bióloga e veterinária Elizabeth Teodorove realizou uma visita técnica ao Parque das Hortênsias onde constatou que o Parque tem condições de funcionamento, apesar de algumas criticas em relação à estrutura e aos cuidados com as aves. O ato contou com cerca de 40 pessoas.

“De 100% desse recinto, apenas 10% estão em condições inapropriadas. Não tinha nenhum lugar sem comida ou água. […] Então vamos começar a desmitificar o que se está ouvindo por ai”, disse a bióloga.

 

Segundo a bióloga, os animais estão bem tratados, mas falta mesmo é condições para os micos que estão em ambientes totalmente irregulares, sem ventilação, com mofo, sem galhos com grossura especifica para o agarramento e o chão é acimentado. As corujas estão nas mesmas condições. Os répteis e anfíbios estão bem e saudáveis.

Sobre a leoa a bióloga afirmou que “melhores condições impossíveis”. Afirmou que fez sugestões de aumentar a jaula, realizar o enriquecimento ambiental e colocar uma caverna de cimento revestida com pedras e que o biólogo do parque concordou com tais sugestões e afirmou estar já no projeto de reforma do parque.

O parque ficou fechado durante todo o tempo de vistoria, já que havia vários ativistas com intenção de resgatar os animais. Somente a bióloga pode fazer a visita ao parque. O Parque fecha no dia 1º de janeiro para reformas.

“Eu vim para um resgate”, afirma Adriana Grecco, uma das ativistas que participou do resgate do Instituto Royal em São Roque, em outubro.

 

Ativistas em frente ao Parque aguardando a vistoria - Foto Wiliana Lascaleia
Ativistas em frente ao Parque aguardando a vistoria – Foto Wiliana Lascaleia

OAB, Mortes e transferência

A Comissão de Proteção e Defesa da OAB de São Bernardo do Campo diz que recebeu mais de 30 denuncias de maus tratos aos animais no Parque antes do leão falecer. Na sexta feira, dia 27, a Comissão esteve no Parque, junto da Polícia Militar Ambiental que para fazer um boletim de ocorrência precisava de um laudo técnico emitido por veterinário ou biólogo. O laudo será entregue a Comissão da OAB em poucos dias.

Com relação aos animais mortos após ver os laudos e ouvir explicações do biólogo do parque, Rodrigo Xavier, a bióloga explica que a causa mortis foi explicada apesar da pouca idade dos animais.

Há um gavião que foi resgatado pelo parque que tem um olho perfurado e uma pata amputada que será transferido para a ONG Mata Ciliar, de Jundiaí. A transferência só não aconteceu porque somente a partir da segunda-feira, dia 6, é que irá ser possível emitir a guia de transporte.

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