Câmara aprova campanha de combate a dengue e aposentados clamam por aumento salarial

Da redação do Taboão em Foco

Em sessão realizada na terça-feira (8) na Câmara Municipal, os vereadores aprovaram o projeto de lei de autoria do vereador Carlinhos do Leme (PP), que autoriza o executivo a criar a “Campanha Municipal de Combate a Dengue, Chikungunya e o Zika”.

Porém, as discussões giraram em torno da reclamação dos aposentados que clamam por correção salarial e pelo embate político movido pela condução coercitiva do ex-presidente Lula. Os embates principais ficaram entre os vereadores Eduardo Nóbrega (PR) e o Professor Moreira (PT).

Vereadores durante sessão em Taboão da Serra. (Foto: Cynthia Gonçalves / CMTS)
Vereadores durante sessão em Taboão da Serra. (Foto: Cynthia Gonçalves / CMTS)

O outro projeto que entraria em votação é de autoria dos vereadores Cido (DEM) e André Egydio (PSDB). Porém, ao iniciar a discussão do projeto, o presidente Cido esqueceu de pedir mais uma prorrogação da sessão e o tempo estourou, finalizando a sessão.

APOSENTADOS SEM AUMENTO

O presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas da TaboãoPrev (Aapopen), João Victorelli, alertou aos vereadores o problema de parte dos ex-servidores aposentados no regime de paridade [que concederia aumentos salariais sempre que os ativos tivessem o benefício] e cobrou apoio político para conversar com o prefeito.

“Essa parcela da sociedade está sofrida. Os senhores [vereadores] tem que compartilhar com eles. […] Falta vontade política. Nesta gestão do prefeito, ele se recusou a receber a Aapopen”, reclamou Victorelli.

A aposentada Leni dos Santos Silva expôs o problema causado pela falta de aumentos salariais aos servidores. “Em janeiro o salário mínimo teve reajuste. Na TaboaoPrev teve 11,28% para um grupo. Porém, há um grupo de aposentados da paridade que não tem aumento há muito tempo”, reclama.

Sem solução, a curto ou longo prazo, coube aos vereadores governistas apenas lamentar e pedir que a oposição na utilize essa pauta sem apresentar solução. “A realidade do [aposentado] paritário é terrível. Só conseguimos estender a extensão do benefício de R$ 200 [que os ativos também ganham]”, disse o líder do governo Eduardo Nóbrega (PR).

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