Por Allan dos Reis, direto da Redação
A Câmara de Taboão da Serra aprovou na segunda-feira, dia 7, o projeto de lei que autoriza a prefeitura municipal a realizar estudos para atualização da Planta Genérica de Valores (PGV), que é a base de cálculo para o Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU). Apesar de aprovado por unanimidade, a proposta dividiu a opinião dos vereadores governistas e oposicionistas. Os parlamentares também aprovaram a proposta de empréstimo da TaboãoPrev (previdência dos servidores) ao poder municipal.
Mas foi uma emenda do petista Professor Moreira que dividiu situação e oposição, que acabou derrotada por 7 votos a 6 na tentativa de colocar uma emenda que dava prazo de 90 dias para que o estudo fosse feito.

“Reduzir o valor venal é reduzir o valor da nossa propriedade. Bastava apenas o prefeito mandar a alteração do código tributário e reduzir a alíquota (que calcula o imposto)”, simplificou Professor Moreira (PT), que teve o apoio de outros vereadores eleitos na oposição.
O vereador Marco Porta lembrou que o mandatário poderia fazer o estudo sem consultar a Câmara, mas preferiu compartilhar o projeto com os vereadores. “O prefeito Fernando Fernandes poderia ter feito esse estudo sem mandar para cá [Câmara], mas o prefeito chamou os vereadores [da situação] e disse que gostaria que todos vereadores participassem desse presente presente para o povo”, disse.
Já o vereador André Egydio (PSDB) lembrou que a proposta de atualização da PGV foi uma promessa de campanha aprovada pela população, que elegeu Fernandes prefeito. “O povo aprovou essa proposta nas urnas”, ressaltou.
DÍVIDA TABOÃOPREV
A Câmara também aprovou o projeto de lei que autoriza o parcelamento da dívida da prefeitura municipal com a TaboãoPrev (previdência social dos servidores). A dívida de R$ 10,8 milhões poderá ser parcelada em até 60 vezes. De acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Nóbrega (PR), também serão pagos R$ 4,8 milhões da dívida.