Por Allan dos Reis, no Jardim Maria Rosa, em Taboão da Serra
A Câmara Municipal de Taboão da Serra aprovou na terça-feira, dia 21, o projeto de lei que “Institui o dia da liberdade religiosa”. A comemoração deve acontecer no dia 25 de maio de cada ano e era uma reivindicação da comunidade evangélica da Igreja Adventista.
O autor do projeto, vereador André Egydio (PSDB), explica que “o dia da liberdade religiosa não é exclusiva de Taboão da Serra” e lembrou que o “fundamento do cristão é combater a violência com o evangelho”, diz. No sábado (25) um evento no Vale do Anhangabaú no centro de São Paulo vai celebrar a data.

Mas apesar da votação por unanimidade o clima esquentou entre os vereadores após o vereador Marcos Paulo (PSB) subir a tribuna e criticar alguns professores, que criticavam os parlamentares durante a discussão de uma indicação que pede aumento salarial aos motoristas da prefeitura. Ele disse: “Me mostre um documento que mostre que os vereadores podem dar aumento?”, questionou. E no fim do discurso mandou os professores fazer motim na prefeitura. “Não tem que fazer motim aqui [na Câmara]. É lá na prefeitura”, mandou o jovem.

Foi o suficiente para o petista Professor Moreira ir à tribuna e criticar o colega. “O senhor Paulinho [Marcos Paulo] não pode vir aqui e falar que o povo não pode vir aqui, que não pode reclamar aqui que é a casa do povo”, criticou.
Em seguida o vereador do PSB disse ter sido mal interpretado e afirma ser “sempre favorável a toda e qualquer manifestação. Peço apenas responsabilidade e acredito que vossa excelência [Moreira] entendeu errado”, disse.
O presidente da casa, Eduardo Nóbrega (PR), e outros vereadores saíram em defesa do vereador Marcos Paulo. “Nessa nós fomos calmos e conscientes. Na próxima vamos desmascarar qualquer tentativa de discurso fácil”, ameaçou o presidente.
Também foram aprovadas as indicações na primeira parte da sessão. Já os requerimentos, incluindo o que pede moção de apoio ao presidente da CBF José Maria Marin, não foram votados.