Direto da redação
A morte da vereadora carioca Marielle Franco, do Psol, ocorrido na noite de quarta-feira (14) após ser alvo de diversos tiros no Centro do Rio de Janeiro fez a Câmara Municipal de Taboão da Serra a decretar, nesta quinta (15), luto oficial por três dias.
A comoção pela morte dela, e do motorista Anderson Pedro Gomes, levou milhares de pessoas às ruas no Brasil e no Mundo. Em São Paulo, as pessoas foram até o vão livre do Masp, na Avenida Paulista, pedir que o caso seja apurado com rigor e os assassinos sejam presos.
Marielle nasceu e foi criada no complexo de favelas da Maré e estava em seu primeiro mandato como vereadora. Uma de suas principais bandeiras era denunciar a violência policial. Na noite do crime, ela participou de uma roda de conversa chamada “Jovens Negras Movendo as Estruturas”.
“O assassinato da vereadora Marielle Franco expôs ao país mais um caso absurdo de violência contra a mulher. Vimos que ela era uma vereadora jovem, negra, atuante, destemida e comprometida com as lutas das mulheres por respeito, igualdade e conquistas sociais. Ao que tudo indica que ela foi assassinada em consequência das cobranças que fazia como representante legítima da população. Nós, vereadoras, somos minorias nas câmaras municipais Brasil afora e todas carregamos um pouco de Marielle Franco”, diz a presidente Joice Silva.