Por Allan dos Reis, no Jardim Helena
A Câmara de Taboão da Serra acatou nesta terça-feira (11) o veto feito pelo prefeito Fernando Fernandes (PSDB) ao projeto de lei que criava o “Programa Escola Sem Partido”, que havia sido aprovada há duas semanas. A proposta foi vista por educadores como tentativa do legislativo de ‘amordaçar’ professores em salas de aulas.
Enterrada oficialmente a proposta, os vereadores Joice Silva (PTB), Cido (DEM) e Eduardo Nóbrega (PSDB) reconheceram que a medida não seria boa para educação do município, que tem indicadores educacionais claramente reconhecidos, como no IDEB, cuja nota, de 6.7, é maior do que em cidades como São Paulo e Barueri.
“Estamos votando em conjunto o veto do Escola Sem Partido. Estamos fazendo Justiça ao erro que cometemos. É importante avançar a sessão para não fazer besteira”, reconhece Joice.
Cido segue a mesma linha. “Entendemos que houve equívoco em relação ao projeto e tivemos a humildade de dar um passo atrás. Vergonha seria persistir no erro”, diz. ‘Nóbrega reforçou “que o veto era compromisso dos vereadores com os educadores, que mostraram [em reunião] que o projeto iria de encontro com os anseios da cidade”, diz.
Os autores do projeto, Marcos Paulo (PPS) e André Egydio (PSDB) concordaram com o veto, mas não fizeram discursaram a respeito do tema durante a sessão.