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Com atraso, discussão com a comunidade LGBT em Taboão fica esvaziada

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Por Williana Lascaleia, no Centro de Taboão da Serra

A I Primeira Roda de Conversa sobre Políticas Públicas de Diversidade Sexual estava marcada para as 14 horas desta quarta-feira, dia 16, mas começou apenas depois das 17h. A forte chuva acabou afastando a população esperada pela organização. O objetivo do evento era discutir políticas publicas voltada ao público LGBT, além do decreto onde o transexual e o travesti devem ser chamados pelo “nome social”.

A discussão teve a participação de Heloisa Helena Cidrin Gama, coordenadora de políticas para diversidade sexual no Governo do Estado, e que atua no segmento LGBT desde 2003. Também participaram o chefe de gabinete do prefeito, Paulo Funari, o secretário-adjunto de cultura, Amaral Alves, o coordenador da igualdade racial, Sousa Santos, entre outros.

Encontro no Cemur para discutir questões ligadas a população LGBT
Encontro no Cemur para discutir questões ligadas a população LGBT

O decreto 55.588/2010 visa o tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicos do Estado de São Paulo, ou seja, quando o cidadão, por exemplo, vai até ao posto de saúde ele será chamado pelo nome que deseja e não pelo que consta em seus documentos, apesar destes constarem no cadastro da unidade.

“Não é só decretar. É cada secretário sensibilizar e colocar para funcionar”, pede Heloisa.

Ainda, durante o bate-papo foram tratadas questões como as dificuldades, leis, os constrangimentos, o social e psicológico do público LGBT.

As rodas de conversa acontecerão todas as quartas-feiras às 18hs na Secretaria de Cultura com o objetivo de criar políticas públicas para a diversidade.

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