Os vereadores de Taboão da Serra, Arnaldo Clemente dos Santos, conhecido como Arnaldinho (PSB), Carlos Andrade (PV) e José Luiz Elói (PMDB) vão continuar presos. Foi o que decidiu a juíza Flávia Castellar Oliveiro no início da noite desta quinta-feira, dia 12, ao decretar a prisão preventiva dos 11 acusados de fraudar as quitações da dívida ativa do município.
De acordo com as investigações, somente em 2011 o prejuízo aos cofres públicos municipais é superior a R$ 1 milhão, mas o rombo causado por essa fraude é superior a R$ 10 milhões.
A reportagem do site TF conversou com alguns advogados da região e na visão deles os vereadores devem ficar presos até que a “juíza acredite que eles não tragam mais prejuízos ao andamento do processo” como mostra a sentença que prorrogou a prisão preventiva na semana passada.
“Evidente que, diante da condição pessoal de cada investigado (servidores, ex-servidores e vereadores) a colocação em liberdade prejudicaria a continuidade na colheita das provas não só para a comprovação das condutas criminosas, como também para a identificação dos demais envolvidos no grandioso esquema”, disse a juíza.
Alem dos vereadores, estão presos Turíbio Antonio de Castilho Júnior, ex-diretor do Departamento de Secção de Cadastro da Prefeitura de Taboão, Bruno Camargo Bolfarini, responsável pela emissão da certidão da Dívida Ativa e Celso Santos Vasconcelos (Celsinho) que é acusado de ser o agenciador dos devedores do IPTU.
A polícia ainda tenta prender os acusados de participarem da Marcelo Pereira Cavalo, Rafael da Silva e Acileide Franca da Cruz que também são acusados de participarem do esquema criminoso.
Até agora todos os acusados negam participação em qualquer crime e os parlamentares falam em “armação política” a ação que culminou nas prisões.
Por Allan dos Reis