Por Dr. Moacir Tertulino da Silva*
Nos últimos 15 anos, a Advocacia e o Judiciário passaram por mudanças significativas, o profissional de direito não precisa mais da ficha de acompanhamento para anotar o andamento do processo, o judiciário já esta na era da informática, mas ainda persistem os velhos problemas, “a demora”, que muitas vezes é atribuída pelo numero de recursos, mas o que falta mesmo é aparelhamento humano, o número de servidores hoje é reduzido, a quantidade de processos recebido por cada vara é gigantesca, nossos Juízes recebem anualmente um volume de processos que humanamente é impossível de se analisar, isso impede a celeridade processual.
Com o advento do novo CPC, há uma visão de desafogar o judiciário, a forma utilizada, é o incentivo a conciliação, aos olhos da advocacia conciliar é preciso, porém, é necessário a presença de um profissional da advocacia, a falta de acompanhamento no processo por um profissional de direito pode levar as partes a firmar acordo inexequível.
A modernidade e celeridade caminham lado a lado, sem perder de vista a segurança jurídica, assim, não se pode acordar sem a presença de um profissional da advocacia.
* Presidente da 211ª OAB/SP – Taboão da Serra