Confusão marca a audiência pública realizada para discutir alterações no Plano Diretor de Taboão

Da Redação do Taboão em Foco

A audiência pública marcada pela Prefeitura de Taboão da Serra para discutir uma série de alterações no Plano Diretor do município acabou em confusão na manhã de sábado, dia 24, no ginásio da EMEF Oscar Ramos Arantes na Vila Iase.

Segundo informações do site O Taboanense, cerca de 700 pessoas, a maioria delas ligadas ao MST (Movimento Sem Terra) e outros movimentos de moradias estavam no local. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra que a confusão começou enquanto um rapaz discursava e ao mesmo tempo discutia com alguém próximo a ele. De repente, a confusão se espalha e a Guarda Civil Municipal intervém com a utilização de gás de pimenta.

Audiência pública em Taboão da Serra um pouco antes da confusão. (Foto: Reprodução / Facebook Fernando Fernandes)
Audiência pública em Taboão da Serra um pouco antes da confusão. (Foto: Reprodução / Facebook Fernando Fernandes)

Logo após o ocorrido, o ex-vereador Paulo Félix e líder do MST afirma ter sido agredido durante a confusão e registrou Boletim de Ocorrência no 1º DP de Taboão. Ele também alega que estava com o joelho inchado e teve que ser atendido em um pronto socorro.

O prefeito Fernando Fernandes disse através das redes sociais que atendeu ao pedido do movimento acordado no último encontro, mas que algumas pessoas “foram ao local com intuito de arrumar confusão” e que a GCM agiu “rapidamente” para que nada de mais grave acontecesse.

Apesar de toda confusão, a audiência foi positiva para a prefeitura. “Houve um tumulto, mas no geral deu oportunidade para todo mundo falar, as pessoas se colocaram, a gente contornou a confusão e terminou com bom êxito a conferência”, disse Marlene Bonfim, organizadora da audiência, ao site O Taboanense.

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  1. A prefeitura sempre vai dizer que foi positivo, pois só ela falou. Não houve debate sobre alterações, não houve discussão e não houve reflexão. O que houve foi imposição, tumulto, gás de pimenta de uma GCM despreparada quando um único cidadão tomou a palavra. O que mais causou estranheza quando cheguei ao local foi a barreira com viaturas da GCM e da Polícia Militar fechando a rua de forma intimidadora, pois portavam cassetetes, armas de grande calibre, sinalizando estarem preparados para o confronto. Isso não é clima de audiência pública, isso é clima de guerra campal. A população evoluiu muito desde a antiga gestão de FF para a atual, porém parece que o atual governo não percebeu. A todos os slides apresentados a população disse um sonoro NÃO, pois não houveram justificativas claras para a mudança. Apenas a titulo de exemplo: A área da Niasi e da Sorana Sul que são áreas Industriais, o que a Prefeitura pretende impor é a sua transformação para Zona Mista 2, zona mista 2 é comércio/serviço e residência (prédios) sem padrão definido de altura. O discurso sempre é o do novo empreendimento para garantir emprego. Do outro lado da BR, observamos a Aprigiolandia, que iniciado em momento anterior ao plano Diretor, no governo Fernando Fernandes anterior fez diversos prédios residenciais e um prédio de comércio e serviços, num viário que não comporta a demanda. Tem comércio e serviço, mas adensou nosso Município em aproximadamente 7.000 famílias. Será que é isso que o povo quer na área da Sorana e da Niasi? Será que isso é desenvolvimento?
    Ainda bem que a consciência crítica do povo está mais apurada, pois no empurrar goela abaixo 19 mudanças pontuais que não alteram só zoneamento de moradia popular, mas também de Preservação ambiental, visando exclusivamente especulação imobiliária, o povo disse um sonoro NÃO e com esse sonoro NÃO o governo municipal demonstrou despreparo no modo de agir. Pois o povo ouviu as propostas de forma respeitosa, porém ao não concordar com as mudanças “tomou cacete, gás de pimenta ou qualquer outro” e absolutamente nada foi discutido. Acorda governo municipal, pois o povo já acordou.

  2. olha querida Julia diga a verdade eu também estive no local e não vi tanta viatura ali, vi uma do transito quatro da gcm e nenhuma da policia militar. se vc observou bem até pelas fotos do movimento. tinham aproximadamente mais de quinhentas pessoas, e pelo menos 15 guardas. já vi em outras ocasiões pelo menos cinquenta guardas para o mesmo tanto de pessoas. eles não faziam barreira só pediram para não entrarem com carro de som, assim disse o Paulo no microfone. quanto ao resto concordo. é só lembrar do shopping e cooperativa quem tem um o centro empresarial que não me recordo do nome. quanto a emprego, quanto mais hipermercado e comercios grandes que vem com isenção de imposto, mais desemprego chega, pois quebra o micro e pequeno porque estes sim dão empregos e impostos. quer tirar uma duvida…. pesquisa a area daqui de santo amaro nos anos oitenta, procures pelas antigas galerias e comercios da época, vera que praticamente não existem mais, graças aos hipermercados EXTRA, CARREFOUR,CANDIA, PAES MENDONÇA, UEMURA HOJE c&c, SONDAS. LEMBRA quantos shoppings tinham em são Paulo. o morumbi é 1982 meu pai foi na inauguração. quantos temos hoje.

  3. É direito de todo cidadão concordar ou não com as propostas apresentadas e manifestar sua opinião, pois isso é democracia. Agora Sra. Júlia, dizer que o povo ouviu as propostas de forma respeitosa, com todo respeito, é uma grande mentira. Estive presente a audiência, pois estava interessado em debater as propostas da Prefeitura, só que infelizmente esse movimento denominado MST tentava impedir a todo momento o rapaz que estava apresentando falar. Dizer que o povo ouviu de forma respeitosa é uma grande mentira, pois gritavam palavras de ordem e ofensas aos servidores que estavam apresentando o tema, isso sem qualquer justificativa, apenas para tumultuar. Quando da abertura da palavra aos munícipes, os membros deste tal MST, de forma truculenta, impediram a mim e outros munícipes de acessar a fila para fazer uso da palavra, querendo apenas eles falarem, e quando falaram, ao invés de apresentar considerações ou alternativas as propostas usaram o evento como palanque. Quando a Sra. diz que a população está mais madura concordo plenamente, tanto para debater propostas da Prefeitura quanto para não acreditar em uma meia duzia de baderneiros que se alto intitulam “o povo de Taboão”. O povo de Tbaoão é muito maior do que estas pessoas e as urnas provam isso.

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