Conseg discute assaltos a residências em Taboão da Serra

consegNa reunião mensal do Conseg Monte Alegre, realizada nesta quinta-feira (24), na Associação de Moradores do Jardim das Oliveiras, moradores de várias partes de Taboão da Serra relataram a sua preocupação com a segurança, especialmente em relação ao crescente número de assaltos às residências na cidade. O representante da Polícia Militar na reunião,  sargento Jonhy, disse que a população deve cuidar da vizinhança observando pessoas estranhas nas proximidades das casas e informando à polícia.

“A comunidade deve acionar a polícia antes de o crime acontecer. Se perceber alguém estranho rondando a residência de um vizinho tem que acionar o 190 para averiguar o que está acontecendo”, orientou o sargento.

Questionado sobre as posturas inadequadas de alguns policiais informado pelos moradores o sargento orientou que a população deve registrar o número da viatura e acionar a corregedoria. De acordo com o sargento Jonhy o número de ocorrências na cidade caiu significativamente quando comparado com 2009.

Mais uma vez os moradores reclamaram do atendimento do 190. O morador Maurício contou que recentemente precisou acionar a polícia e constatou que a cidade tinha somente 1 viatura.  A última vez que ele tentou foi no dia 8 de fevereiro.

“Foram três ocasiões diferentes e acionei o 190 mas não consegui que a viatura se deslocasse para me atender. Tentei três vezes e não consegui. Depois me disseram que a cidade não tem efetivo suficiente para atender a população”, relatou o morador.

O sargento disse que em caso de falta de atendimento pelo 190 é preciso anotar a hora da chamada e o nome do atendente e informar o fato à Corregedoria. “Isso cabe reclamação e os policiais são acionados nesses casos”, informou.

O sargento explicou que o perfil de policiamento na cidade está mudando em função do serviço comunitário. Ele explicou que nesse novo modelo os policiais fazem contato com o comerciante e passam constantemente no local coletando dados para a elaboração de um cadastro que posteriormente será utilizado para definir o roteiro do policiamento preventivo.

Uma Moradora do Jardim das Oliveiras cobrou a instalação de uma base comunitária e disse que já foi assaltada diversas vezes no bairro. Ao todo ela contou que já teve três aparelhos de celular roubados.

A presidente do Conseg, Cida Borghi disse que o vereador Aprígio havia se comprometido a construir a base, mas depende da doação do terreno para a construção e efetivo para trabalhar no local. Ela anunciou que a meta do Conseg é fazer parcerias com líderes de vários segmentos visando fortalecer a sua atuação na cidade.

Indignado um morador do Jardim das Oliveiras disse que na divisa de Taboão com São Paulo acontece assaltos frequentemente. De acordo com ele nos assaltos estão sendo utilizados moto e carro. Os moradores pediram a realização de policiamento preventivo no bairro pelas viaturas da polícia. Eles pediram que fosse ampliada a fiscalização das motos já que elas são muito usadas em assaltos.

A população do bairro pediu que o cruzamento entre as ruas Pedra Cavalheiro e a Avenida Thomaz  de Aquino seja iluminado. Eles disseram que a  falta de iluminação favorece a ocorrência de assaltos. Para resolver o problema Será feito ofício cobrando iluminação pública no local.

A nova titular da Delegacia da Mulher em Taboão, Claudia dos Santos Brandão,participou da reunião e informou que está fazendo entre 20 e 30 atendimentos por dia na delegacia, que representa a maior demanda da região. Ela disse que a delegacia funciona das 9 às 18 horas. “A Delegacia fica numa boa localização, próximo das pessoas que mais precisam dela”, afirmou.

Maria Amélia, coordenadora da mulher em Taboão, pede que o Estado faça uma campanha de sensibilização com policiais sobre o atendimento às agressões contra à mulher.

O Professor Marco Antônio, morador da região, relatou que é preciso se preocupar com a juventude, a fim de evitar o ingresso no mundo das drogas. Além disso, o professor observa que os jovens viciados acabam praticando assaltos para sustentar o vício.

“Na escola estadual a gente batalha luta e vem o traficante e vicia as crianças”, desabafou.

Por Sandra Pereira

Do Jornal na Net

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