Cuidado com a falsificação: nova nota de R$ 200 começou a circular nesta terça (2)

Da redação do Taboão em Foco

Lançada oficialmente na tarde desta terça-feira (2), a cédula de 200 reais começa circular por todo o país. O Banco Central estima que 450 milhões de notas estejam à disposição no dia a dia do brasileiro até o fim de 2020. No entanto, com a chegada da nova nota deve-se aumentar a atenção as falsificações que possam surgir, por isso, o BC explicou como reconhecer uma nota verdadeira. A nova nota contará com a figura do Lobo-Guará e terá cores cinza e sépia.

A cédula de R$ 200 chega para ser a 7ª nota da “família” monetária do Real brasileiro. Além dela, existem em circulação as cédulas de R$ 1 (que parou de ser produzida em 2005), R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ R$ 50 e 100 R$. Apesar de ter um valor maior, a nota tem um dimensões menores que as notas de R$ 100 e R$ 50 e tem o seu tamanho igual ao da nota de R$20.

Para reconhecer uma nota verdadeira de R$ 200 fique atento para as seguintes especificações:

– O número muda de cor; ao manusear e movimentar a nota perceberá que o tom muda do azul para o verde com uma faixa brilhante;

– Marca d’água; o recurso da marca d’água, presente em outras cédulas, também segue para essa. O recurso permite ver tanto o valor da nota, quanto a imagem do Lobo-Guará;

– Luz; quando a nota é colocada na altura dos olhos, na posição horizontal, revela o número escondido;

– Toque; o alto-relevo, em diversas áreas da cédula, isto é, na frente e no verso, serão sentidos ao entrar em contato com a pele.   

Por que fabricar uma nota de R$ 200?

Essa, talvez, seja a primeira questão que vem à mente quando o assunto surgiu e, por isso, o Banco Central fez questão de reforçar a explicação. No geral, a nota tem a intenção de diminuir transações que utilizem o “dinheiro vivo” e, assim, economizar na impressão do papel-moeda. Neste caso, por exemplo, um papel-impresso com a nota de R$ 200 substitui quatro papeis de R$ 50.

Porém, a principal justificativa do BC para a criação de uma nova cédula, considerando o período de pandemia, é a de agir preventivamente frente a necessidade brasileira em ter dinheiro vivo. Mesmo com a possibilidade de utilizar as transações digitais, cerca de 20 milhões optaram por sacar o dinheiro do auxílio emergencial em espécie, segundo informações da Caixa Econômica Federal.

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