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Desentendimento entre funcionários da cultura termina em agressão física em Taboão

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Por Allan dos Reis, da Redação

Com mais de 260 mil habitantes, Taboão da Serra tem apenas um distrito policial. O 2º DP existe no papel desde 2006.

Uma confusão envolvendo dois funcionários alocados na Secretaria de Cultura de Taboão da Serra terminou em agressão física na última sexta-feira, dia 1, e o caso foi parar no distrito policial. O estopim foi o desentendimento entre o coordenador da igualdade racial, Antonio Carlos Sousa Santos, e a servidora Tamires Gomes.

Na versão de Sousa, ele teria autorizado uma pessoa sem vínculo com a secretaria a utilizar o telefone do local na quinta (dia 31) e foi repreendido por Tamires. Ambos se desentenderam e no dia seguinte, o marido dela [conhecido como professor Carlinhos] foi até o local e após discutirem, ele foi agredido com socos no rosto.

“Na quinta eu deixei o professor João Batista utilizar o telefone. O [secretário] Ali a advertiu [que reclamou da permissão]. Na sexta, o marido dela chegou à porta da secretaria, me puxou, me derrubou e começou a dar socos. Fui para o PS Akira Tada e fui medicado”, diz o agredido, que afirma que teve fratura no nariz. O marido agressor seria professor de artes marciais.

A reportagem do Taboão em Foco conversou por telefone com a servidora que preferiu não se pronunciar a respeito do ocorrido. Porém, no sábado (dia 2), ela e o marido registraram um boletim de ocorrência no DP contra o agredido e um veículo de comunicação, que noticiou o ocorrido.

“Eu não quero falar a respeito. Agora está com a Justiça. Vou processar o jornal porque ele divulgou a minha imagem, a do meu marido e a do meu filho”, se limitou a informar Tamires.

Com dúvidas a respeito ao que culminou na agressão, o secretário de cultura Ali Sati repudiou a agressão e aguarda a apuração dos fatos para tomar qualquer decisão a respeito.

“Houve uma discussão entre a Tamires e o Sousa e ela disse que falaria com o marido. A questão foi uma briga particular. A gente está apurando os fatos e vamos chegar a uma conclusão. É um fato triste. E quando tem violência é grave e não interessa o motivo”, diz Sati.

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