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‘Desorientados’, governistas trocam farpas e votação das contas do Evilásio é adiada

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Por Allan dos Reis, no Jardim Maria Rosa, em Taboão da Serra

As contas do ex-prefeito Evilásio Farias e os vetos do ex-mandatário que estavam previsto para votação na sessão desta terça-feira, dia 2, foram adiados após os vereadores aprovarem um pedido de vistas de cinco dias apresentado pelo vereador Ronaldo Onishi (PSB) que foi aprovado com 7 votos a favor e 5 contra. Foi o suficiente para o presidente da Câmara, Eduardo Nóbrega (PR), dizer falta orientação clara do governo aos vereadores.

“O governo não consegue dar uma orientação clara. (…) Não aceito essa derrota de hoje [ontem] e ela não vai ser bem digerida se o governo [Fernando Fernandes] não se posicionar. Eu já entendi o recado”, reclamou Nóbrega, que fez críticas nominais aos vereadores Cido (DEM) e Érica da Enfermagem (PDT) que são governistas e não votaram junto com os outros vereadores da base.

Mesa governista fica contrariada com aprovação de vistas que adiou a votação das contas do ex-prefeito Evilásio Farias

Um dos motivos pela falta de orientação está no fato do prefeito Fernando Fernandes não ter nomeado o líder do seu governo na Câmara, que tem sido exercido informalmente pelo vereador Marco Porta (PRB). Aliás, ele chegou a ir à tribuna pedir que os vereadores colocassem em votação as contas do ex-prefeito.

“Para preservar a boa conduta e preservar a imagem desta casa, eu encaminho pela votação”, pediu Porta, sem sucesso.

Cido deu parecer favorável a desaprovação das contas e votou a favor do pedido de vistas para que os parlamentares possam analisar os relatórios distintos dele e de Onisihi. “Já dei parecer contrário as contas do [ex-prefeito] Evilásio, mas o plenário é soberano”, diz.

Com menos de 60 segundos para falar, a vereador Érica respondeu ao presidente. “Fui convidada [pelo Fernando Fernandes] e aceitei ser base do governo. Mas parece que tem gente que não quer. Quem sabe eu não volte [a ser oposição], Moreira”, encerrou.

A sessão terminou pontualmente às 22 horas, mas os governistas foram ‘lavar a roupa suja’ na sala de reunião.

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