Eduardo Toledo, com colaboração de Rose Santanta
Morreu na manhã desta terça-feira, dia 2, às 6h, no Hospital da USP em São Paulo, onde estava internado há 15 dias, o colunista social Mário Henrique Cassiano. O jornalista deu entrada no hospital no dia 17 de outubro com quadro infeccioso e na última quinta-feira, 28 de outubro, ele sofreu uma parada cardíaca, os médicos conseguiram reanimá-lo e desde então ele estava em coma e o quadro de infecção foi se agravando. A causa da morte foi infecção generalizada.
Mário Henrique tinha 58 anos, ele não tem familiares no Brasil e segundo informações a ex-mulher dele está na Europa e não foi localizada. O sepultamento aconteceu no mesmo dia, às 16h, no Cemitério da Saudade, em Taboão da Serra.
Com um estilo próprio, Mário Henrique foi um ícone no jornalismo de Taboão da Serra. Na década de 1990 marcou época com sua coluna no Jornal O Independente, criando uma legião de fãs que seguiam suas notas todos os sábados. Sempre ferinas, suas opiniões o fizeram ser amado e odiado, temido e amaldiçoado.
Durante mais de 10 anos, Mário Henrique destacou nas páginas do O Independente a sociedade taboanense, muitos chegam a afirmar que foi ele quem criou a cobertura das festas de Taboão da Serra e inaugurou um estilo que hoje é copiado por grande parte da imprensa regional.
Em 2003, Mário Henrique deixou o jornal O Independente e estreou com um contrato de exclusividade, um luxo na imprensa taboanense, no jornal Os Municípios, onde ficou por cerca de dois anos. Em seguida criou seu próprio veículo de comunicação, o Diário da Cidade, que nunca chegou a fazer um grande sucesso.
Sua última coluna publicada já mostrava que sua saúde estava debilitada. Com apenas 4 notinhas, bem aquém de sua produção de costume, Mário Henrique terminou como sempre: “Hasta La Vista”. Mas desta vez, foi um “The End” para sempre.