Direto da redação
Segundo Jorge, a pandemia reduziu as doações de forma drástica: “Atualmente, até mesmo o grupo sanguíneo mais frequente, que é o O+, está em fase crítica”, diz. As solicitações para transfusões, conta, devem ser aceitas em uma medida que não prejudique os pacientes, mas também não leve ao total desabastecimento. “A saída de sangue é, hoje, maior do que a entrada”, completa o médico.
Em suma, os requisitos básicos para a doação incluem estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos — desde que a primeira doação tenha sido feita até os 60 anos —, pesar no mínimo 50 kg e apresentar um documento original com foto. Pacientes infectados pelo coronavírus devem aguardar um período de 30 dias após a cura para doar sangue, situação similar a de indivíduos recém-vacinados: aqueles que receberam o imunizante Coronavac devem doar apenas dois dias depois da vacinação; e no caso dos que receberam as vacinas Pfizer, AstraZeneca e Janssen, apenas sete dias depois.
Sendo assim, Jorge recomenda o agendamento on-line, pelo site prosangue.sp.gov.br, para evitar aglomerações. “É muito fácil: você acessa a página, preenche-a com suas informações e escolhe um endereço e horário para doar”, frisa o médico, que também não indica a doação aos sábados, dia de maior movimento nos Hemocentros.