A sessão na câmara de Taboão da Serra desta terça-feira, dia 6, foi em clima de guerra e paz. De um lado estavam os guardas municipais, cerca de 50, reivindicando mais uma vez que o prefeito Dr. Evilásio Farias (PSB) atenda uma comissão para discutir a redução da carga horária, além da volta do quinquênio e sexta-parte. Em clima de paz estavam os fiéis do Santuário Santa Terezinha, incluindo o Monsenhor Aguinaldo, que aguardava a do projeto de lei que “declara feriado o dia 1º de outubro – Dia de Santa Terezinha”. Ambos saíram frustrados.
Os guardas não têm mais para aonde recorrer. Sabem que a interlocução dos vereadores com o executivo não tem dado resultado e agora prometem recorrer a justiça para recuperar benefícios como quinquênio e sexta-parte. “Agora a gente tem que entrar com um mandado de segurança”, disse um dos guardas.
A última cartada da GCM pode ser na sexta-feira, dia 9, caso o novo secretário de segurança, Silas Santana, aceite um convite da comissão de segurança da câmara e discuta as reivindicações da guarda.
Já os católicos que esperavam ver a decretação de feriado no dia 1º de outubro saíram frustrados já que o projeto nem entrou em votação. O projeto só volta para votação em 2012.
Os vereadores aprovaram os requerimentos e as indicações constantes na pauta. Eles também derrubaram um veto parcial do prefeito em uma lei do vereador Paulo Félix (PSDB) que institui o dia da comemoração do programa Jopec. O outro veto da pauta, que Institui gratificações para servidores municipais que compõem a Defesa Civil e a Comdec” foi aprovada.
Na ordem do dia havia outros 13 projetos de lei que não foram votados e agora devem voltar à pauta só em 2012 porque as próximas sessões são destinadas para votar o orçamento municipal. Entre eles, está o projeto de decreto legislativo que pretendia encerrar – agora – a Comissão Especial de Inquérito (CEI).
Por Allan dos Reis