Por Gilmar Júnior, da redação
Um grupo de 50 professores ligados a Apeosp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) Taboão e região ocupou na tarde desta segunda-feira, dia 27, a Diretoria de Ensino em Itapecerica da Serra reivindicando as negociações com a categoria sejam atendidas. Os professores da rede estadual estão em greve desde o dia 13 de março.
Conforme relatou o coordenador da Apeosp Taboão, Miguel Oliveira, as cobranças são, além do reajuste salarial, de melhores investimentos para escolas e salas de aula com no máximo 25 alunos. “Teve corte no orçamento das verbas de até dois terços, cerca de 800 milhões. Tem escolas que não têm nem papel higiênico”, diz.
Oliveira relata que Taboão da Serra está seguindo padrão de paralisação do restante do estado de São Paulo e um número entre 30% e 40% dos profissionais estão em estado de greve. Conforme verificado pela reportagem, a escola estadual Domingos Mignoni, que fica no parque Santos Dumont, em Taboão, segue trabalhando com aulas parciais e “se virando como pode”, conforme relatou uma funcionária da secretaria.
A próxima assembleia será realizada no dia 30 de abril no vão livre do MASP (Museu de Artes dos Estado de São Paulo).
GOVERNADOR DIZ QUE NÃO HÁ GREVE DE PROFESSORES
Em afirmação durante evento nesta segunda-feira (27), o governador Geraldo Alckmin disse em entrevista que veiculada na Folha de S.Paulo que “a greve dos professores não existe. A média de falta é de 3%, aumentou 1%, e é de temporários. Então, na realidade, a greve é da Apeosp, da CUT (Central Única dos Trabalhores). A coisa é diferente”, afirmou.