Direto da redação
Na noite de domingo (12), foi encontrado o corpo de Murilo Aparecido, de 31 anos, na represa Guarapiranga, em São Paulo. O morador de Embu das Artes, desapareceu na terça-feira (7), após atender o chamado da ex-mulher para socorrer o filho de 4 anos no Jardim Rosana, em São Paulo. O carro que o rapaz saiu foi encontrado na tarde de quarta-feira (8), no Jardim Macedônia, em São Paulo, sem nenhuma pista.
Segundo familiares, na terça (7), ele pediu o carro emprestado ao tio para ir a casa da ex-esposa no Jardim Rosana, em São Paulo, levar o filho ao Hospital na região do Jardim Macedônia. A ex-companheira de Murilo informou que ele não chegou em sua residência como havia combinado.
O caso Murilo é coberto de mistérios, na sexta, dia 10, a Polícia teve acesso a pelo menos dois vídeos. Neles, o homem está cercado por outras pessoas e, questionado se sabia por que estava naquele local, diz ter abusado sexualmente do filho de quatro anos. Familiares e conhecidos de Murilo, negam as acusações feitas e acusam a ex-mulher de ter feito uma armadilha para o rapaz.
A irmã de Murilo postou um apelo nas redes sociais e pede para que as pessoas tenham discernimento quando receberem o vídeo, e relata que o irmão estava desde novembro de 2019 sem ver o filho.
“Peço que tenham discernimento em ver o vídeo da forma certa e com olhos de uma pessoa sequestrada, temos o direito de não nos acusarmos perante ninguém. Se a última vez em que meu irmão viu o Raphael meu sobrinho, foi em novembro, porque só agora em JANEIRO depois dela (mãe Ísis) ter viajar 20 dias para as festas de final de ano, ela vem o acusar? [….] A verdade virá à tona, seguida da justiça” diz Mayara Belo.
“Quem teve o privilégio de te conhecer, sabe o quanto o seu coração era puro e sabe do seu jeito Murilo de ser. Você, tão ingênuo pagou com a vida pela mentira suja de uma mulher em busca de dinheiro! Vamos lutar por justiça até o fim.” diz Rafaella Taniguchi , tia do Murilo.
A Polícia Civil continua a investigação do caso por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).