Por Gilmar Junior, direto do Pirajussara
Quando amanheceu no dia 7 de setembro Taboão da Serra começou o dia com duas certezas: uma, de que era feriado e a outra que iria chover. Sendo assim, a preocupação era presente no desfile cívico, porém, nem mesmo a forte chuva impediu que cerca de 20 mil pessoas, entre alunos e professores da rede municipal, grupos taboanenses e expectadores marcassem presença no Pirajussara. [CLIQUE E VEJA FOTOS DO EVENTO]
A temática de 2016 trouxe para a avenida Fernando Fernandes o que é mais conhecido entre mitos e lendas. Quem compareceu a evento viu lendas brasileiras, africanas, europeias, asiáticas e também se deparou com a mitologia nórdica. “As pessoas aprenderam que tem mitos no Brasil, na África, mitos na Europa, nórdicos e o que significam esses mitos, que a origem do mundo foi pensada e criada de várias formas pela humanidade. Esse aprendizado é extraordinário, então as crianças trazem isso como uma aula pública para a rua”, explicou o secretário de Educação, João Medeiros.
E para quem aguarda a publicação do livro sobre a temática retratada no desfile, assim como ocorreu nos desfiles passados, há uma boa notícia. O tema foi levantado pelo nosso grupo de pedagogos, discutidos e sorteados. Cada escola começa a trabalhar em cima disso e no próximo ano será publicado o livro. O desfile de Sete de Setembro começa com um desfile e termina com a publicação do livro”, comentou Medeiros.
Para o prefeito Fernando Fernandes (PSDB) a realização de mais um desfile cívico é motivo de felicidade. “Esse evento é da cultura de Taboão. É um evento que comemora não só a nossa independência, mas a grandeza da nossa educação, das nossas crianças. Muitos não entendem isso, mas aqueles que participam e vêm como isso vem somar na formação das crianças sabem da grandeza desse evento”, diz.
DESFILE PÓS-POLÊMICA
O desfile de 2016 marcou o primeiro ano após o desfile que foi marcado pela polêmica da suástica de 2016. Após o caso, o secretário afirmou que apesar da “bobagem”. “Aquilo foi resolvido, foi uma bobagem. Aquilo foi uma coisa mal interpretada e foi uma coisa esclarecida. Quando você expõe o trabalho você está sujeito a avaliação. Acontece que se você coloca 10 mil pessoas na avenida, já dá para imaginar o trabalho que é. Quem faz mostra e quem mostra fia avaliado. Agora, a gente aprende com as avaliações, mas não pode ter medo. Quem governa tem que ter coragem”, enfatizou.