Por Allan dos Reis, no Jardim Helena
A sessão legislativa desta terça-feira (21) estava caminhando para ser mais uma daquelas que terminaria de forma amena. Porém, ela terminou com a acusação de autoritarismo feito pelo vereador André Egydio (PSDB) contra o presidente Marcos Paulo (PPS), que terminou sem que os vereadores inscritos discursassem ao final.
“Não sei por que ele [presidente Marcos Paulo] encerrou [a sessão]. Quando tem vereador inscrito no livro, ele não pode encerrar a sessão. Tem que dar a palavra a quem tá inscrito. Simples assim. Ele perguntou, de forma genérica, e não é desta forma. O vereador Cido (DEM) e eu estávamos inscritos. […] Ele abre e encerra a hora que quiser. Se é arbitrário ou não, ele tem que responder. Mas não gostei da atitude. Vou gravar um vídeo e explicar. Minha voz ninguém vai calar”, reclamou Egydio.
Na primeira parte da sessão, os vereadores haviam aprovado um requerimento na área da segurança e fizeram um pequeno intervalo regimental. Na volta, reabriu-se a sessão, e logo terminou.
Procurado, o presidente Marcos Paulo respondeu às críticas que recebeu e justificou porque terminou a sessão sem dar palavras aos vereadores inscritos no livro.
“O que houve de fato foi um erro. Perguntei se havia algum vereador para falar e ninguém respondeu. A primeira secretária [vereadora Érica Franquini] não me informou da inscrição no livro e acabou passando. Essa presidência nunca cerceou e nunca vai cercear vereador de falar. […] Se o vereador se sentiu prejudicado é normal. A gente respeita e terá o tempo hábil de falar [na próxima semana]”, diz o presidente.
Minutos depois, Egydio postou o vídeo em sua rede social reforçando a crítica ao colega e comentou a respeito dos temas que deseja falar.