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Moradores denunciam assaltos realizados por bandidos em motos e reclamam da delegacia da mulher

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Por Allan dos Reis, no Parque Pinheiros

Na segunda-feira, dia 26, moradores e autoridades policiais se reuniram em mais uma reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região do Pirajuçara para discutir a violência em Taboão da Serra. Entre os moradores, o maior medo agora são os assaltos feitos por bandidos em motos.

“O Jardim Clementino está sendo assolado por motoqueiros que estão roubando alianças das mulheres e celulares”, denunciou uma participante. Ações semelhantes a essas foram relatadas por outros participantes da reunião.

Reunião do Conseg tem reclamação contra bandidos em motos e o atendimento na delegacia da mulher.
Reunião do Conseg tem reclamação contra bandidos em motos e o atendimento na delegacia da mulher.

Responsável pelo policiamento na região, o Capitão da PM Terra afirma que a polícia tem feito um trabalho ostensivo no município e garante que está “aumentando a pressão sobre motocicletas” nas rondas feitas pela sua companhia.

O coronel da GCM de Taboão, Leonel Vieira, informou que nos próximos dias terão ações para “recolher todas as motos sem placa de Taboão da Serra”.

Já uma freqüentadora das reuniões elogiou o trabalho da polícia e da GCM após relatar assaltos nas proximidades do shopping. “[Agora] eu vejo viaturas patrulhando perto da passarela e no farol do shopping [Taboão]”, elogiou.

DELEGACIA DA MULHER

Já outra participante fez críticas ao atendimento na Delegacia da Mulher no Jardim Guaciara. “Para fazer um boletim de ocorrência demorei das onze e meia da manhã até as 17 horas. Eu fui lá e a delegada estava em diligência e quem me atendeu foi um homem”, reclamou.

“Acho um absurdo a delegacia da mulher ficar fechada durante o fim de semana”, completou.

O delegado assistente do 1º DP de Taboão da Serra, Francisco José Videira, deu razão às reclamações contra o fechamento da delegacia da mulher aos finais de semana por ser o período que mais elas necessitam e no distrito o atendimento é feito – em grande maioria – por homens.

“Acho que a comunidade tem que reivindicar isso junto ao Governo do Estado [de São Paulo] e a Secretaria de Segurança Pública”, defendeu.

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