Por Allan dos Reis, direto da redação
Morreu na madrugada deste sábado, dia 22 de agosto, Maria das Dores Nascimento, 55 anos, conhecida como Dora Nascimento, poeta, articuladora e produtora cultural. Ela trabalhava na Casa de Cultura do Campo Limpo. Ela tinha 55 anos e lutava contra um câncer.
Sua morte foi recebida com muito pesar por todos, especialmente membros da classe artística. “Não adianta, sempre dói. Dorinha, querida, parceira de jogos e de lutas, que sua alma seja acolhida com todas as bençãos que você merece, fia”, diz Naruna Costa.
“Acabo de saber do falecimento de uma das pessoas mais animadas, competentes e generosas que conheci durante meu trabalho na Secretaria da Cultura, a Dora. A convidei para assumir a Coordenação da Casa de Cultura do Campo Limpo. Quando fui conhecer o espaço fiquei assustado com o péssimo estado de conservação. Ela me mostrou tudo, apontou os problemas. Mas também falou com entusiasmo de tudo que já estava organizando para trazer a população de volta”, diz André Sturm, ex-secretário de cultura de São Paulo.
Em sua página oficial, Os Músicos do Futuro exaltaram o trabalho de Dora, chamada cariosamente de ‘Fia’. “A família Músicos do Futuro amanhece em luto com a perda de uma pessoa muito querida. Mais do que uma colaboradora, a Dorinha sempre foi uma amiga. Nos momentos difíceis, nos ajudou a seguir em frente com toda a sua positividade e companheirismo”, diz trecho da postagem.
Dora tinha participação ativa na Feira Literária da Zona Sul (Felizs) e como atriz participou da Paixão de Cristo de Taboão da Serra, foi integrante da “Expedicion Donde Miras”, das companhias teatrais Tesol, Encena e Clariô, entre outros trabalhos.
O enterro será no Cemitério da Saudade, em Taboão da Serra, às 10 horas deste domingo (23). O velório começa uma hora antes.